Durante o mês do folclore
É sempre tempo de festa
Tem brinquedo e brincadeira
Mas também tem a seresta
Canções, rezas e benditos
Contos, parlendas e mitos
E histórias da floresta
Tem lenda de assombração
De menino malcriado
De príncipe e princesa
De cangaceiro abusado
De camponês a roçar
De quadrilha pra dançar
De Seu Lunga mal humorado
Foi pelas mãos da parteira
Que o mundo nos viu chegar
Nossos avós confiavam
Nos saberes do lugar
Nas rezas e rezadeira
Isto não é brincadeira
É ciência popular
Medicina popular
É nossa cultura oral
Tradição familiar
Este grande cabedal
Atravessa geração
É saber do coração
Da ciência informal
A nossa literatura
Tem os versos bem marcados
O poeta de cordel
Deixa todos amarrados
Verso, rima e oração
Em ritmo de canção
Martelos agalopados.
(Maria Rosário Pinto)
rosariuspinto@gmail.com
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