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20.8.16

Sujeito oculto e sujeito indeterminado

É muito comum as pessoas confundirem sujeito oculto com sujeito indeterminado, mas são situações que, embora possam parecer a mesma coisa, em alguns casos, são situações bem diferentes. 

Sujeito oculto ocorre quando o sujeito não aparece na oração, mas podemos facilmente reconhecê-lo.

Ex.: Fiz minhas tarefas. (sujeito: EU)
      Viajou ontem à noite. (sujeito ELE / ELA) 
       Dormiste até tarde. (sujeito: TU)

O sujeito oculto também recebe o nome de “elíptico”. Utilizamos para evitar repetições, quando o sujeito está expresso na primeira oração e oculto na segunda. 

Ex.: Eu cheguei em casa mais cedo e fui logo dormir. (sujeito EU, expresso na primeira oração e elíptico na segunda) 
“Eu” cheguei em casa mais cedo e “eu” fui logo dormir. 

Já o sujeito indeterminado ocorre quando não podemos identificar o sujeito na oração. Na língua portuguesa, existem três modos de se assinalar o sujeito indeterminado.

a) verbo na 3ª pessoa do plural, sem nenhuma referência a qualquer agente já referido nas orações anteriores. 

Ex.: Tocaram a campainha insistentemente. 
       Prenderam o bandido.

Obs.: os verbos encontram-se na terceira pessoa do plural (eles), portanto, indeterminados). 

b) verbo na terceira pessoa do singular, acompanhado do pronome “se” (neste caso, o “se” é índice de indeterminação do sujeito).

Ex.: Aluga-se quarto.
       Ensina-se português. 

Obs.: os verbos encontram-se na terceira pessoa do singular (ele), acompanhado do índice de indeterminação do sujeito (se)).

c) verbo no infinitivo impessoal.

Ex.: É preciso votar nos candidatos honestos.
       É difícil passar em matemática. 



Disponível em: http://linguaportuguesadescomplicada.blogspot.com.br/2013/07/sujeito-oculto-e-sujeito-indeterminado_5870.html

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