É muito comum as pessoas confundirem sujeito oculto com
sujeito indeterminado, mas são situações que, embora possam parecer a mesma
coisa, em alguns casos, são situações bem diferentes.
Sujeito oculto ocorre quando o sujeito não aparece na
oração, mas podemos facilmente reconhecê-lo.
Ex.: Fiz minhas tarefas. (sujeito: EU)
Viajou ontem à noite. (sujeito ELE /
ELA)
Dormiste até tarde. (sujeito: TU)
O sujeito oculto também recebe o nome de “elíptico”.
Utilizamos para evitar repetições, quando o sujeito está expresso na primeira
oração e oculto na segunda.
Ex.: Eu cheguei em casa mais cedo e fui logo dormir.
(sujeito EU, expresso na primeira oração e elíptico na segunda)
“Eu” cheguei em casa mais cedo e “eu” fui logo dormir.
Já o sujeito indeterminado ocorre quando não podemos
identificar o sujeito na oração. Na língua portuguesa, existem três modos de se
assinalar o sujeito indeterminado.
a) verbo na 3ª pessoa do plural, sem nenhuma referência a
qualquer agente já referido nas orações anteriores.
Ex.: Tocaram a campainha insistentemente.
Prenderam o bandido.
Obs.: os verbos encontram-se na terceira pessoa do plural
(eles), portanto, indeterminados).
b) verbo na terceira pessoa do singular, acompanhado do
pronome “se” (neste caso, o “se” é índice de indeterminação do sujeito).
Ex.: Aluga-se quarto.
Ensina-se português.
Obs.: os verbos encontram-se na terceira pessoa do singular
(ele), acompanhado do índice de indeterminação do sujeito (se)).
c) verbo no infinitivo impessoal.
Ex.: É preciso votar nos candidatos honestos.
É difícil passar em
matemática.
Disponível em: http://linguaportuguesadescomplicada.blogspot.com.br/2013/07/sujeito-oculto-e-sujeito-indeterminado_5870.html
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