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30.7.20

Em busca de novos conhecimentos para aprender a aprender e me comunicar ...

Olá, amigos e amigas! Tudo bem com vocês? Espero que sim!...

Este é um vídeo "Não listado" em vídeos do Canal. É um vídeo produzido para postagem em um curso que comecei a fazer há uma semana, o curso Aprendendo a aprender: ferramentas mentais poderosas para ajudá-lo a dominar assuntos difíceis (em Português) [Learning How to Learn]
por McMaster University & University of California San Diego.

Caso você esteja cansado de estudar - e até tirar boas notas - mas percebe que não consegue reter o conhecimento ou guardá-lo por muito tempo, este curso pode te ajudar e muito, pois apresenta teorias e técnicas revolucionárias, cientificamente provadas, que podem ajudar aumentar o seu desempenho nos estudos e na aprendizagem. 

Se quiser acessar o curso e inscrever-se, clique no link disponível na descrição do vídeo no YouTube e aproveite. É um curso gratuito que indico para todos!...

Desejo sucesso em seus estudos!...


24.7.20

Do visível ao invisível: a técnica e os elementos visuais na obra Metamorphosis II de Escher

A obra Metamorphosis II, do artista Maurits Cornelis Escher, chama atenção pela forma primorosa como o artista se apropria de técnicas, como o mosaico, e articula os elementos visuais:  formas, tamanhos, cores e texturas. É uma obra que pode ser considerada atemporal e servir como ponto de partida para reflexões sobre as transformações relacionadas à fauna, à flora e às paisagens urbanas.


Ao primeiro olhar, percebe-se que a técnica utilizada é um tanto inovadora, pois passa a ideia de um mosaico que nesse caso, em tese, sugere uma leitura que pode iniciar-se tanto pela lateral esquerda quanto pela direita, dado o fato de que o movimento dos elementos visuais permite isso. Talvez essa tenha sido uma das intenções do autor, provocar diferentes interpretações.

Na composição geral da obra, nenhum espaço foge a capacidade artística do autor. Em sua lateral esquerda, os elementos visuais representam a fauna que, no decorrer da leitura, vai-se transformando em diferentes espécies até chegar à lateral direita, onde tem-se a representação de uma paisagem tipicamente urbana.

Aliás, em sua lateral direita, como visto no trecho apresentado acima, os elementos da linguagem visual, como formas, tamanhos, cores e texturas, ao mesmo tempo em que contribuem para a formação de representações geométricas - os retângulos, trabalham harmonicamente para chamar a atenção, sem prendê-la em um determinado ponto da obra. Tal efeito se dá pelas extensões relativamente uniformes que percebemos em cada linha, o que contribui para que o olhar do observador possa percorrer toda a obra sem se deter em uma parte apenas. Somado a isso, o jogo de luz e sombra e cor – branco e preto e “marrom” – enfatiza o efeito tridimensional já produzido pelas linhas e dá a impressão de volume em cada bloco.

Em uma interpretação mais subjetiva do último trecho da obra, a ideia que se tem é que o branco seria a luz do sol que atinge as superfícies laterais direitas formadas pelas linhas diagonais e verticais em cada bloco. Já o preto, representa as sombras formadas nas superfícies laterais esquerdas, que seriam as áreas não atingidas pela luz do sol. O “marrom”, por sua vez, remete às superfícies superiores e planas de cada bloco que refletem menos luz.

Enfim,  é notável o quanto a capacidade artística de Escher nesta obra se revela ao valer-se de inovação técnica e da articulação dos elementos visuais:  formas, tamanhos, cores e texturas; tudo em um mesmo suporte, contribuindo para efeitos de tridimensionalidade e volume que não apenas prendem a atenção do leitor mas podem levar à reflexão sobre as transformações decorrentes tanto de efeitos naturais quanto da ação do homem sobre a natureza. Simplesmente, uma obra fantástica!

REFERENCIAS

SANTOS. Marcia Campos dos. Arte e Processo de Criação I.  Marcia Campos dos Santos. Santos: Núcleo de Educação a Distância da UNIMES, 2017. pp. (Material didático. Curso de Licenciatura em Artes Visuais).
ESCHER, Maurits Cornelis. Metamorphosis II. Disponível em: https://uploads8.wikiart.org/images/m-c-escher/metamorphosis-ii-excerpt-5.jpg!Large.jpg Acesso em: 09 maio 2020.



Arte e processo de criação - volume e dimensão


Sabemos que o elemento da linguagem visual “volume ou dimensão” pode ser representada através da utilização da técnica de perspectiva. 
Entretanto, existem outros elementos da linguagem visual que podem indicar “Volume ou dimensão” em uma obra. A “linha e superfície” em alguns de seus aspectos dinâmicos, como exemplo: a linha diagonal e a superfície em superposição elaboram esse volume.
 Uma imagem contendo elefante, janela, cama, branco

Descrição gerada automaticamente
A partir dos exercícios de desenho apresentados acima, elabore um texto respondendo as seguintes questões:
1- Indique qual elemento da linguagem visual desenvolve o volume e dimensão nesses trabalhos
Ao observarmos atentamente as três imagens, percebe-se que o elemento da linguagem visual predominante é a linha. Posto que ela, segundo Dondis (2015, p.55), é um elemento visual originado do fato de os pontos estarem tão próximos entre si que se torna impossível identificá-los individualmente. E é essa proximidade entre os pontos que, completa a autora, aumenta a sensação de direção e faz com que a cadeia de pontos se transforme em outro elemento visual, a linha. Entretanto, importa salientar que há um tipo de linha que predomina nas imagens, e é a linha ondulada que, desta maneira, desenvolve o volume e a dimensão em ambas as imagens.

2- Como esse elemento está articulado para dar a sensação de volume? O texto deve ser autoral e as fontes de pesquisas, se utilizadas devem ser citadas no final.
Na primeira imagem, as linhas retas dão a ideia do plano e ao mesmo tempo da forma da mão, criando a ilusão de contorno que dá o formato dela. Essas linhas retas são combinadas com linhas onduladas que contribuem para criar o volume e a dimensão da mão evidenciando ainda mais o formato dela. 
Nas outras duas imagens, a presença de linhas, predominantemente onduladas, em combinação com luzes e sombras dão a ideia de um tecido com dobras. Assim, as linhas onduladas superiores, em maior ou menor dimensão, aliadas a uma maior quantidade de luz, dão a ideia de volumes superiores ou dobras superiores do suposto tecido. De maneira oposta, as linhas onduladas inferiores combinadas com o uso de sombras – menos luz, dão a ideia de volumes inferiores ou dobras inferiores. 
Enfim, como pode se perceber, em ambos os casos temos a ideia de volume, dado o uso predominante do elemento visual: linha. Esta, em sua forma reta e ondulada, criando a ilusão de altura, de comprimento e de forma, contrastando com luzes e sombras e produzindo profundidade.

REFERÊNCIAS
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual / Donis A. Dondis: tradução Jefferson Luiz Camargo. - 3.ed. - São Paulo: Martins Fontes-selo Martins, 2015. 240p.

Aspectos positivos e negativos das abordagens: Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo.


No decorrer da história, a surdez sempre foi marcada por preconceitos, discriminação e violência, como resultado de uma visão que inferioriza, destitui de direitos legais e considera mortal alma dos surdos. Contudo, é a partir do século XIV que começa a surgir os primeiros pedagogos que revelam uma mudança de pensamento com relação às pessoas surdas e, no século XVIII há a fundação de várias escolas para surdos. A partir daí, diferentes teorias têm buscado contribuir para a socialização, aprendizagem e comunicação entre surdos e surdos, ouvintes e surdos.

A seguir, as três teorias mais importantes e os aspectos positivos e negativos de cada uma delas.

ORALISMO
O Oralismo foi o referencial para a educação de surdos difundido a partir de 1880, após o Congresso de Milão - importante evento mundial sobre educação de surdos. Sua obrigatoriedade dominou até a década de 60, quando surgem novos estudos e propostas para a educação dos surdos.

Aspectos negativos
A surdez é tida como uma patologia, uma deficiência a ser minimizada, portanto, obriga o abandono da língua de sinais - com a ideia de que ela seria prejudicial ao aprendizado da fala - e reforça imposição da necessidade de falar por meio de métodos severos de fonoarticulação e treinamento de leitura labial.

Aspectos positivos
Acreditava-se que o método ajudaria no desenvolvimento cognitivo e linguístico do surdo, fundamental para a aquisição de leitura e escrita alfabéticas.

COMUNICAÇÃO TOTAL
A comunicação total ganha espaço na década de 70, após diversos questionamentos sobre a eficácia do oralismo ocorridos durante a década de 60, quando pesquisadores dos EUA começam a investigar as LS e a legitimá-las. Ela propõe fazer uso de todo e qualquer método de comunicação, entre eles: sinais naturais e artificiais, palavras, símbolos e mímicas, de modo que a criança surda tivesse a possibilidade de adquirir uma linguagem.

Aspectos negativos
Quanto aos aspectos negativos, foi considerado um método confuso. Os alunos tinham sérios problemas para expressar sentimentos, ideias em contextos extraescolares. Além disso, havia a proibição dos usos de sinais, um esforço muito grande do aprendiz para as habilidades de escrita e o rendimento dos alunos continuava muito abaixo do esperado.

Aspectos positivos
Já com relação aos aspectos positivos, foi notado um aumento na participação das crianças surdas em conversas com seus professores e familiares de um modo que jamais havia sido visto desde a adoção do oralismo, dado que começaram a criar seu próprio sistema de sinais. Essa criatividade de novos sistemas de sinais teve como característica mais importante o fato de que a ordem de produção dos sinais sempre segue a ordem da produção das palavras da língua falada da comunidade ouvinte, produzida simultaneamente (artificiais).

BILINGUÍSMO
O Bilinguismo surge na década de 80 e busca remover a atenção da fala e concentrar-se na língua de sinais - LS, sua língua materna e natural, e ter como segunda língua - L2, a língua oficial do país, na forma escrita. Atualmente, existem duas vertentes relacionadas a essa abordagem pedagógica. Para a primeira abordagem, a criança deve adquirir a LS e a modalidade oral da língua, o mais cedo possível, separadamente, e posteriormente ela deverá ser alfabetizada na L2. Já a segunda vertente enfatiza que deve-se oferecer apenas a LS e, posteriormente, somente a modalidade escrita da L2; para esta vertente, a língua oral seria, então, descartada.

Aspectos negativos
Quanto aos aspectos negativos, crianças com atrasos ou distúrbios na aquisição e desenvolvimento da linguagem teriam  maior risco na aprendizagem da L2 antes que desenvolvam adequadamente a LS. Ademais, segundo a Drª Cíntia A. S. Azoni (apud Daniel, 2016), doutora em ciências médicas/Unicamp e pesquisadora do Disapre e Ciapre, a experiência bilíngue em uma escola para crianças que já estejam com seus seis aninhos, período em que começa o processo de alfabetização em duas línguas, “pode ser muito constrangedor à criança, uma vez que ela já possui a consciência de que as duas línguas existem e de que os colegas poderão perceber seus erros de pronúncia ou pouco vocabulário”.

Aspectos positivos
Referente aos aspectos positivos, a surdez não é vista como uma doença e sim, diferença linguística. Segundo a especialista Dirce Maioli (apud Daniel, 2016), psicopedagoga vinculada à Secretaria da Educação de São Paulo “entre os dois e quatro anos de idade, toda a estrutura física da criança está em formação, desde o desenvolvimento da fala até o desenvolvimento neurológico, logo, é o momento de favorecer a pronúncia das palavras de forma apropriada”, privilegiando as 'brincadeiras', pois tendem a desenvolver ainda mais a capacidade cognitiva, visto que envolvem práticas com objetos reais que garantem a assimilação do pensamento abstrato. Segundo ela, a limitação física não é uma deficiência, mas uma diferença.


Enfim, o que se pode perceber é que, ao longo da história, a educação de surdos tem sido um tema de extrema necessidade, e precisa ser abordado dentro e fora do espaço escolar, dada a sua complexidade e a necessidade de que a sociedade em geral receba informações sobre os processos educativos e seja capaz de refletir sobre os processos pedagógicos e formativos oferecidos às pessoas com surdez, de modo que possam rever pensamentos e atitudes preconceituosas, discriminatórias, e promovam uma maior inclusão do surdo na sociedade.


REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Daniel José de. Escolas bilíngues em tempos de globalização e multiculturalismo mundial. Blog Blasting News Brasil. Publicado em 19 de Janeiro de 2016. Disponível em: https://br.blastingnews.com/educacao/2016/01/pros-e-contras-das-escolas-bilingues-00758373.html Acesso em: 20 abril 2020.

NOGUEIRA, Thaís Faria. Língua Brasileira de Sinais - Libras. (Aula 03_História do Surdo). Thaís Faria Nogueira. Santos: Núcleo de Educação a Distância da UNIMES, 2015. p. (Material didático. Núcleo Básico Pedagógico). Disponível em: < https://campus20201.unimesvirtual.com.br/course/view.php?id=1514 > Acesso em: 20 abril 2020.



Aspectos positivos e negativas nas abordagens de educação dos surdos


ORALISMO
Um aspecto positivo do oralismo é que, ao estimular a “fala”, os surdos que tiverem condições de se expressar dessa forma podem se socializar com ouvintes. Por outro lado, além de a educação ter sido voltada exclusivamente para o ensino do oralismo, apresente outro aspecto negativo - aqueles que não fossem capazes de se comunicar dessa forma seriam excluídos dos processos de ensino-aprendizagem escolar e da socialização, considerados anormais.

COMUNICAÇÃO TOTAL
Um aspecto positivo da comunicação total é oferecer maior liberdade para que o surdo escolha se quer utilizar sinais, leitura orofacial, amplificação sonora ou alfabeto manual, possibilitando uma comunicação real e maior integração no meio social, libertando-se do isolamento social. Quanto ao aspecto negativo, além de gerar confusão fora da escola, revela baixo rendimento de aprendizagem.

BILINGUISMO
Entre os aspectos positivos do bilinguismo é que essa abordagem, além de ter a língua oficial do país como L2 e não considerar a surdez como doença, considera a língua de sinais como a língua natural dos surdos, uma comunicação que eles aprendem com rapidez e que é eficiente e completa, e que proporciona maior reconhecimento de sua identifica surda. Já quanto ao aspecto negativo, há uma vertente que diz que a língua de sinais deve ser ensinada separadamente da língua escrita, descartando a língua oral.

NO LUGAR DE UM PAI/MÃE QUE TENHA UM FILHO COM SURDEZ SERVERA. QUAL DAS ABORDAGENS VOCÊ ESCOLHERIA PARA INSERIR NA EDUCAÇÃO DO SEU FILHO?

A princípio, como pai de uma criança surda, eu escolheria o bilinguismo, por saber que que considera a língua de sinais a língua maternal e natural dos surdos, dada sua identificação com a comunidade e cultura surda. Porém, sem desconsiderar a comunicação total, visto que a aprendizagem pode se dar de várias formas.




Linguagens e línguas: comunidades surdas e as relações interpessoais em foco


As relações interpessoais na comunidade surda por meio de uma língua não se limitam aos contextos formais de comunicação, e exigem muito mais do que regras gramaticais; é preciso considerar a capacidade sensorial como um todo, o contexto comunicativo e também social de cada indivíduo. Sem isso, o processo comunicativo fica envolto por dificuldades e limitações, prejudicando o entendimento entre aqueles que possuem alguma deficiência auditiva - por exemplo, e ouvintes que já possuem uma língua em uso. Nesse sentido, uma abordagem linguística que considere estes aspectos – capacidade sensorial, contexto comunicativo e os enunciadores, parece ser a mais favorável a uma maior competência nas relações entre os indivíduos surdos e ouvintes.

Quanto ao Oralismo, Goldfeld (2001, p.89) afirma que a aprendizagem da língua oral não ocorre nos mesmos moldes para surdos e ouvintes. Estes absorvem a língua oral de forma natural, no convívio diário com seus familiares; enquanto aqueles são ensinados, portanto, de forma artificial.  Conclui-se assim, que as limitações do Oralismo já começam no processo de ensino, para não dizer, de imposição da língua oral para os surdos, visto que alguns indivíduos podem não apresentar condições mínimas para o desenvolvimento da oralidade.

Ao tratar das três abordagens, Ciccone, segundo Goldfeld (p.42), faz algumas críticas. Com relação à filosofia Bilingue, defende a ideia de que “não se deve impor aos pais que falem com seus filhos usando apenas a língua de sinais e o português separadamente”. Afirma ainda que um dos objetivos do Oralismo é igualar a criança surda ao padrão ouvinte, enquanto no Bilinguismo busca-se igualar a família ouvinte ao padrão surdo. E, embora a autora acrescente que a Comunicação Total não privilegia o fato de a Língua de Sinais ser natural e carregar uma cultura própria, entende também que é uma teoria que aceita e convive com a diferença ao procurar facilitar a comunicação entre a família e a criança surda. Contudo, a Comunicação Total não respeita a estrutura própria da Língua de Sinais.

Conclui-se, assim, que ao enfocar aspectos que se referem às comunidades de surdos e de ouvintes, e em concordância com as ideias expostas por Goldfeld (p.43), o fato de o Bilinguismo evidenciar “a Língua dos surdos, sua cultura e forma de pensar e agir”, e não apenas a deficiência auditiva, faz com que essa abordagem seja uma das mais indicadas atualmente para as relações interpessoais entre surdos e entre surdos e ouvintes.

REFERÊNCIAS

GOLDFELD, M. A criança surda. São Paulo: Pexus, 1997 Disponível em: < https://books.google.com.br/books?id=bM_MhU5SUWsC&printsec=frontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false > Acesso em: 21 março 2020.
BRITO, L.F. Integração social e educação de surdos. Rio de Janeiro : BABEL Editora, 1993

CICCONE, M. Comunicação Total. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1990.


ABORDAGENS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO DA PESSOA COM SURDEZ

ABORDAGENS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO DA PESSOA COM SURDEZ
Rosimar Bortoline Poker
ORALISMO
COMUNICAÇÃO TOTAL
BILINGUISMO
Goldfield (1997) - Integração do surdo à comunidade ouvinte.
Incorporação de modelos auditivos, manuais e orais para assegurar a comunicação eficaz entre as pessoas com surdez.
Aquisição da Língua de Sinais como primeira língua da comunidade surda.
Desenvolvimento da língua oral.
Visa a comunicação entre surdos e surdos, e entre surdos e ouvinte
Uso autônomo desde a idade mais cedo possível
Língua oral, única forma de comunicação dos surdos.
Aprendizagem da língua oral aliada aos aspectos cognitivos, emocionais e sociais.
Língua portuguesa como segunda língua, modalidade escrita e se possível oral.
Proibição de gestos, língua de sinais e alfabeto digital.
Favorável a utilização de recursos espaço-visuais como facilitadores da comunicação.
A estrutura da Língua de Sinais sobrepõe-se à estrutura da língua oral.
Surdez tida como deficiência.
Utilização de diversos recursos linguísticos (língua de sinais, oral ou códigos manuais)
Brito (1993), a Língua de Sinais tem de suporte do pensamento e de estimulador do desenvolvimento cognitivo e social.
Língua oral do país
Ciccone (1990), surdo visto como pessoa e a surdez como uma marca que repercute em suas relações sociais, afetivas e comunicativas.
Os surdos formam uma comunidade, com cultura e língua
próprias, tendo assim, uma forma peculiar de pensar e agir que devem ser respeitadas.
Dedicação plena dos convivas para reabilitação oral do surdo.
Língua oral como insuficiente para o desenvolvimento pleno da criança.
Vertente 1: a criança surda deve adquirir a Língua de Sinais e a Modalidade Oral da Língua o mais precocemente possível, separadamente.
O surdo deve ser reabilitação para a normalidade.
Valoriza o papel da família de compartilhar valores e significados e de formar a subjetividade da criança.
Vertente 2: num primeiro momento, apenas a língua de sinais e, num segundo momento, só a modalidade escrita da língua. A língua oral neste caso fica descartada.
Leitura orofacial.
Valoriza a comunicação, a interação e a língua.
Quadros (1997), estudos têm apontado para essa proposta como sendo a mais adequada para o ensino das crianças surdas, tendo em vista que considera a língua de sinais como língua natural e parte desse pressuposto para o ensino da língua escrita.
Educação oral com participação ativa na família, especialmente da mãe, e na escola.
Uso simultâneo de diferentes códigos de linguagem (língua de sinais, datilologia, português sinalizado etc.), bimodalismo.
Respeita a autonomia das línguas de sinais.



REFERÊNCIAS
POKER, Rosimar Bortolini. TEXTO 2: ABORDAGENS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO DA PESSOA COM SURDEZ. Disponível em: <https://www.marilia.unesp.br/Home/Extensao/Libras/mec_texto2.pdf> Acesso em: 10 maio 2020.

NOGUEIRA, Thaís Faria. Língua Brasileira de Sinais - Libras.  Thaís Faria Nogueira. Santos: Núcleo de Educação a Distância da UNIMES, 2015. p. (Material didático. Núcleo Básico Pedagógico).

Da Antiga Grécia à Atualidade: mais que simples artefatos de argila


As cerâmicas da Antiga Grécia são mais que simples artefatos de argila ou matéria similar, elas compõem o legado de um povo e ajudam a recontar sua história. Já as atuais, embora pareçam ocupar um espaço e função menos importante na vida social e guardar pouca similaridade com aquelas - se considerarmos os meios de produção, as formas, figuras e pinturas que as caracterizam, ainda se fazem presentes e revelam sua importância no contexto atual.

Do século IX em diante, as cerâmicas eram compostas de pinturas negras e brilhantes em toda superfície e figuras geométricas. No século VIII, passam a ter formas variadas e enormes, com figuras humanas e de animais e servem como tumbas e urnas funerárias.  Mais tarde, entre os séculos VII e VI, a prática de narrativas de mitos e histórias na arte cerâmica são composições sobre temas inspirados pelo passado heroico, pelo cotidiano, pelos rituais e jogos. No século V, o fundo da cerâmica torna-se preto enquanto as figuras se apresentam na cor vermelha. Os Lécitos, vasos de azeite, recebem tinta branca de fundo e figuras coloridas. No século IV, o nível da cerâmica entra em declínio nas formas e nas representações pictóricas, surgem as representações em alto relevo. No período helenístico, com a produção em série, a cerâmica grega perde a importância.

Atualmente, as cerâmicas, embora compostas de material argiloso como antes, são pouco semelhantes às cerâmicas da Antiga Grécia, não apenas quanto à forma, mas, principalmente, em relação às suas funções, figuras e pinturas. Quanto às formas, as cerâmicas atuais são bem diversas, como: louças de mesa, louças sanitárias, prancha alisadora de cabelo e muito mais. No entanto, é pobre com relação às figuras que, muitas das vezes restringem-se a delicados traços que retratam elementos da natureza, como: folhas, flores e pequenos pássaros, ou apenas cores que se alteram em diferentes tons. Diferentemente da cerâmica grega, as atuais, embora sirvam a diversos usos, não possuem um caráter narrativo e, comumente, podem ser mais percebidos como utensílios de cozinha, vasos decorativos ou vasos de plantas em uma sala de estar.

Enfim, é notável o quanto a cerâmica, mesmo após centenas de anos, passando por diversas transformações quanto à forma, à função social e aos elementos figurativos, ainda guarda características que a tornam um artefato relativamente importante não apenas nas composições estéticas de um ambiente como também em outras funções e usos mais simples do dia a dia de um povo.


REFERÊNCIAS

MARTINI. Fátima Regina Sans. Estética e História da Arte Mundial I.  Fátima Regina Sans Martini. Santos: Núcleo de Educação a Distância da UNIMES, 2007. p. (Material didático. Curso de Licenciatura em Artes Visuais).

MARTINI. Fátima Regina Sans. Vídeo: História da Arte - Grécia. Aula 07. Cerâmica. Site YouTube. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=0nN16ZDqZfc> Acesso em: 10 maio 2020.

MARTINI. Fátima Regina Sans. Vídeo: História da Arte - Grécia. Aula 08. Cerâmica figuras vermelhas. Site YouTube. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=0nN16ZDqZfc> Acesso em: 10 maio 2020.

Monumento aos Expedicionários de São José dos Campos


A escultura que trago aqui é uma homenagem aos soldados que participaram da Revolução de 32.
Ela fica na Av. São José, 295 - Jardim Bela Vista, no Centro de São José dos Campos-SP, CEP 12209-010.

Embora seja uma escultura de grande relevância para o contato com a história da cidade e do país, sua localização geográfica desfavorece a apreciação da obra, pois fica, praticamente, escondida,  atrás de algumas árvores e aos fundos da Igreja Matriz de São José, perto da Rodoviária Velha, ao lado do Banhado, região de proteção ambiental.
Segundo o Prof. Sr. Douglas de Almeida,

“trata-se de uma obra com mais ou menos três metros de altura onde um soldado expedicionário está de pé sob uma pedra erguendo a bandeira nacional em sinal de vitória. Abaixo da estátua, cravado na pedra está o dístico da Cobra Fumando, símbolo da Força Expedicionária Brasileira (FEB)”.

Ela foi inaugurada em 23 de maio de 1976.


Referências

São José dos Campos homenageia ex-combatentes da Revolução de 32. Notícia no site da cidade. Disponível em: <http://servicos2.sjc.sp.gov.br/noticias/noticia.aspx?noticia_id=3042> Acesso em: 15 mar 2020.

Morte de joseense abriu Revolução de 32. Notícia no site da cidade. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/vale/vl2707200120.htm> Acesso em: 15 mar 2020.

Monumento aos Expedicionários de São José dos Campos. Notícia no site da cidade. Disponível em: <http://maesertaneja.blogspot.com/2019/09/monumento-aos-expedicionarios-de-sao.html> Acesso em: 15 mar 2020.


Estátua da Liberdade - Estética e História da Arte Mundial


Uma outra escultura que chama muito a minha atenção até hoje por sua grandeza e beleza é uma escultura, provavelmente muito conhecida por todos aqui e famosa no mundo todo, a Estátua da Liberdade.

Trata-se de uma figura feminina vestida que representa uma deusa romana chamada Libertas. Em sua mão direita segura uma tocha e na esquerda uma tabuleta inscrita a data da Declaração de Independência dos Estados Unidos, 4 de julho de 1776. Aos seus pés uma corrente quebrada.

A estátua está localizada na Ilha da Liberdade, em Manhattan, no porto de Nova Iorque, nos Estados Unidos.

É uma obra de arte projetada pelo escultor francês Frédéric Auguste Bartholdi (1834-1904), construída na França por Gustave Eiffel (1832-1923) – o mesmo da Torre Eiffel, e dedicada aos Estados Unidos em 1886 por Napoleão III. Ela é uma escultura neoclássica colossal.


Referência

Estátua da Liberdade. Site Toda Matéria. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/estatua-da-liberdade/> Acesso em: 14 mar 2020.

Esculturas Gregas e Modernas: anseios que se diferem através dos tempos


A representação, principalmente do homem e de deuses, por meio de esculturas na Grécia antiga são uma das mais importantes formas de expressão da cultura desse povo, revelando conceitos, técnicas e formas artísticas respeitadas até hoje. Porém, embora tais fundamentos conservem sua relevância artística e semelhanças entre as esculturas do período Clássico e Helenístico, elas estão sujeitas às mudanças de pensamento, crenças e objetivos de cada povo e época e, por isso, guarda poucas semelhanças com a escultura moderna.

Segundo Cíntia Pontes, do site Um olhar sobre a Arte, no período Clássico (sécs. V e IV a.C.) “o tratamento do corpo é muito mais realista e denota-se uma maior expressividade nos rostos, gestos e movimentos e uma preocupação com as proporções” do corpo humano (sete cabeças) estabelecidas por Policleto. Ademais, as esculturas passam a ganhar elegância e dinamismo, e o nu é explorado com mais afinco.

Já no período Helenístico o interesse pela figura feminina - em especial, a mulher nua - as roupas ao vento e as cenas do cotidiano ganham destaque e mostram a sensualidade e um maior movimento nas esculturas. Essas características revelam o “naturalismo” e o posterior “realismo expressivo” dominante neste período.

Entretanto, a partir do século XX, com as Vanguardas Europeias, novos conceitos, técnicas e formas passam a desafiar as técnicas artísticas até então praticadas nas artes plásticas, na escultura. O impressionismo, por exemplo, e sua busca de transmitir a impressão de velocidade ou a impressão da passagem do tempo; o construtivismo, que na escultura busca ir além do uso de materiais tradicionais – madeira, mármore, bronze – e passa a utilizar papel, plástico, peças de utensílios inutilizados, entre outras coisas, são exemplos dessas mudanças e anseios.

Desta forma, percebemos que, embora as esculturas do período Clássico e Helenístico guardem certa semelhança, as esculturas modernas guardam pouquíssimas semelhanças em relação às esculturas da antiga Grécia, pois são utilizados conceitos, técnicas e formas muito diferentes e que visam a objetivos até então não explorados.

REFERÊNCIAS
A arte da antiguidade clássica – Arte Grega. Blog Um olhar sobre a Arte. Disponível em: <https://umolharsobreaarte.blogs.sapo.pt/6368.html > Acesso em: 20 mar 2020.
FERNANDES, Cláudio. "Escultura"; Brasil Escola. Disponível em: < https://brasilescola.uol.com.br/artes/escultura.htm > Acesso em 20 de março de 2020.
FERNANDES, Cláudio. "Tendências da escultura moderna"; Brasil Escola. Disponível em: < https://brasilescola.uol.com.br/artes/as-tendencias-escultura-moderna.htm > Acesso em 20 de março de 2020.

Retábulos: revelações de anseios espirituais e historicidade de um povo


No Brasil, os retábulos representam uma das primeiras manifestações artísticas realmente nacional. São expressões de fé, arte e cultura religiosa que, por suas características estruturais e substanciais, podem revelar mais do que aparentam a um primeiro olhar, como: o contexto político, a realidade econômica e a organização social de um povo.
Como exemplo, os retábulos construídos no século XVIII, no interior de São Paulo, que, grosso modo, eram feitos de madeira talhada e pintada; com mão de obra indígena, talhadores e pintores modestos. E, embora guardem semelhanças em relação aos moldes europeus - especialmente o estilo rococó francês, revelam certa modéstia com relação aos elementos e cores. Tal modéstia, segundo arquiteto e pesquisador da USP Mateus Rosada (apud FERREIRA, 2018), em nada diminui o valor da riqueza dos traços que compõem essas construções se comparadas à retábulos de outras regiões do Brasil. Esses retábulos refletem um momento de estagnação e pobreza; mas, ainda assim, rico em suas diferenças e singularidade artística.

Já em Minas Gerias, por sua vez, os retábulos eram construídos com colunas profusamente retorcidas e ornamentadas com elementos do rococó francês: conchas, laços, guirlandas, flores e aves; coroamento formado por arcos concêntricos; revestimento em talha dourada. Um exemplo é a Capela de Santana, em Ouro Preto, na qual pode se perceber uma riqueza de elementos em sua composição. Ela é o reflexo de um momento de prosperidade econômica e sócio cultural mineira naquele momento.

Enfim, pode se notar como os retábulos, além de contribuírem para as práticas e expressões religiosas de um povo, vão além do físico-visível e revelam aspectos imateriais e históricos da vida social, cultural e econômica, em determinado período da história. Eles são, de fato, revelações, não apenas de anseios humanos e espirituais como também de parte da historicidade de um povo.


REFERÊNCIAS

FERREIRA, Ivanir. Arte sacra paulista se destaca pela exclusividade e valor histórico-cultural. Publicado em 1º de Dezembro de 218 no site crb8. Disponível em: <http://www.crb8.org.br/arte-sacra-paulista-se-destaca-pela-exclusividade-e-valor-historico-cultural/> Acesso em: 09 maio 2020.
MARTINI, Fatima Regina Sans. Estética e História da Arte Brasileira I. Fátima Regina Sans Martini.   Santos: Núcleo de Educação a Distância da UNIMES, 2007. p. (Material didático. Curso de Licenciatura em Artes Visuais).

Retábulo e a image da Mãe Peregrina de Shoenstatt


As artes plásticas religiosas são sempre ricas em suas formas de expressão, as quais buscam chamar a atenção para o estético mas também para o divino, a fim de atender às necessidades humanas de espiritualidade. E isso sempre ficou muito claro para mim, desde a infância.

Lembro-me que um dos meus primeiros contatos com o que hoje reconheço como retábulo foi a imagem da Mãe Peregrina de Shoenstatt, pois, quando criança, todos em minha casa eram ensinados a receber essa imagem, que representa Maria – a Mãe de Jesus, com um beijo, uma expressão de amor e carinho que poucos cristãos ainda praticam na atualidade.

A imagem da Mãe Peregrina de Shoenstatt é envolta por um retábulo de madeira que representa o santuário de Shoenstatt, na Alemanhã. O nome Shoenstatt, por sua vez, significa “Belo Lugar”. E, dizem que este lugar fica ainda mais belo pela presença do Divino que irrompe o humano durante as orações junto à imagem da Mãe Peregrina.

Enfim, reconheço a imagem da Mãe Peregrina de Shoenstatt como um belo exemplo de retábulo. E Shoenstatt é um lugar que eu gostaria de conhecer fisicamente, não só pela internet, e poder apreciar a riqueza de detalhes que envolvem o santuário e me marcaram desde a infância por meio da pequena imagem. É um sonho, especialmente agora que conheço um pouquinho mais sobre a arte religiosa através deste curso.

Referências

Site Mãe Peregrina. Mãe Peregrina de Shoenstatt. Disponível em: https://bit.ly/maeperegrinadeshoenstatt Acesso em: 07 maio 2020.

A arquitetura barroca e rococó brasileira como reflexo de espiritualidade e poder


No decorrer da história brasileira, a Arte tem acompanhado a vida do homem como reflexo de seus desejos, de seus anseios, de sua espiritualidade e universo interior, numa relação de poder e submissão entre o homens, e foi traduzida nas mais diversas formas de expressão, como: a pintura, a escultura, a música e a arquitetura. Esta, uma das formas artísticas mais marcantes do período colonial brasileiro, que, por meio de estilos como o Barroco e o Rococó, refletiu não apenas o contexto social, político e econômico como também a espiritualidade vivida na época.

Na arquitetura do século XVI, foram construídas igrejas e conventos de extrema rusticidade, visto que os recursos eram limitados. O uso de folhas de palmeiras sustentadas por traves de madeira, paredes de pau-a-pique  e taipa de pilão eram comuns.
Já no final do século XVII, a arquitetura brasileira já apresentava com mais frequência o ouso de tijolos, alvenaria e cantaria, e as construções adquiriam maior exuberância na decoração, apresentando características Barrocas, como: o uso do movimento, a aplicação da curva em oposição à ideia estática dos prédios. As igrejas do período foram marcadas por abóbadas, arcos e contrafortes na tentativa de levar o observador a se imaginar no infinito, o que denotava a forte influência religiosa na arquitetura do período. Aleijadinho e Francisco Xavier de Brito (? – 1751) foram grandes representantes da arquitetura desta época.

Em meados do século XVIII, já era marcante a presença do estilo Rococó na arquitetura brasileira, e isso pôde ser percebido nas igrejas de cidades como Minas Gerais, Belém e Pernambuco. O Rococó apresentou características como: o uso de cores luminosas e suaves, em contraposição às cores fortes do barroco; linhas curvas, suaves, sutis e delicadas; temas da natureza e religiosos. A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência é uma representante deste período que recebeu entalhamento de Francisco Xavier de Brito entre 1734-1736.

Enfim, é notável o quanto a religiosidade tem-se feito presente nas construções brasileiras, principalmente em igrejas, e como a arquitetura tem sido o reflexo não apenas da prosperidade econômica e poder de algumas cidades como também da espiritualidade que marcou o estilo Barroco e foi uma característica marcante no Rococó brasileiro em relação ao estilo praticado no resto do mundo.


CONSTRUÇÃO COMENTADA
Igreja com cruz no topo

Descrição gerada automaticamente

A igreja escolhida para esse comentário é a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Mariana, e é um dos mais belos cartões postais de Minas Gerais. É uma igreja da Ordem Terceira do Carmo que teve sua construção iniciada em 1784 e terminada em 1835.
A arquitetura da Igreja de Nossa Senhora do Carmo possui características típicas do estilo Rococó. Seu portal de entrada é atribuído a Aleijadinho, embora não exista provas disso.
Como pode ser visto na imagem anexa, a planta da igreja é retangular, com capela única. A porta é alta, e acima dela está o pórtico em pedra-sabão, com o brasão da Ordem do Carmo cercado por querubins. Apresenta duas torres laterais na forma cilíndrica, implantadas em recuo em relação à fachada. As cores claras e pouco contraste nas paredes chama a atenção para os frisos decorativos, em linhas curvas, que aparem acima da porta e das janelas e ainda contornam toda a construção.
A igreja sofreu um incêndio em 1999, durante sua restauração, e perdeu parte de sua estrutura interna. No entanto, as partes perdidas foram reconstituídas e ficaram em exposição.


REFERÊNCIAS

BARROCO Brasileiro. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: < http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo63/barroco-brasileiro >. Acesso em: 21 de Mar. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

Rococó. In: Sua pesquia.com Disponível em: < https://www.suapesquisa.com/artesliteratura/rococo.htm > Acesso em: 21 de Mar. 2020.

Rococó. In: História das Artes. Disponível em: < https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-barroca/rococo/ > Acesso em: Acesso em: 21 de Mar. 2020.

Arquitetura rococó no Brasil. In: Site Portal Educação. Disponível em: < https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/arquitetura-rococo-no-brasil/51449 > Acesso em: 22 de Mar. 2020.

Xavier de Brito. In: Brasil Artes Enciclopedias. Disponível em: < http://www.brasilartesenciclopedias.com.br/nacional/xavier_de_brito.htm > Acesso em: 22 de Mar. 2020.

Portfólio como avaliação formativa


De acordo com a exposição apresentada no vídeo, pode-se perceber o quanto o Portfólio, associado a uma concepção de avaliação que considera a participação ativa e autônoma do aluno, contribui para que ambos estabeleçam uma relação mais harmoniosa entre si, com mais interação e aprendizagem.

À avaliação que considera esses pressupostos mencionados dá-se o nome de avaliação formativa. Mas não é só isso, este tipo de avaliação, como o próprio nome diz, tem um olhar mais voltado ao processo de formação do estudante, uma vez que considera: seus conhecimentos; estruturas cognitivas, ritmo de aprendizagem, progresso individual; considera os “erros” como fornecedores de informações diagnósticas e os alunos são vistos como corresponsáveis por sua própria aprendizagem. Além disso, a avaliação formativa evidencia um caráter qualitativo ao invés de quantitativo, quando considera a individualidade de cada aluno e seu desenvolvimento.

Nesse processo, o portfólio, enquanto registro físico dos conteúdos e atividades desenvolvidas, possibilita ao aluno uma autoavaliação de sua aprendizagem durante todo o processo, na qual ele pode ver o seu próprio progresso e tomando decisões que favoreçam o seu desenvolvimento durante todo o processo; e ao professor, um acompanhamento do aluno, pautado em evidências de aprendizagem, o que torna mais justa de avaliar o trabalho e o progresso de cada aluno em sua individualidade.

Enfim, a compreensão sobre o que é a avaliação formativa somada ao uso do portfólio em sala de aula como um dispositivo para este tipo de avaliação, seja ela presencial ou virtual, é mais uma forma de promover a democratização do acesso ao conhecimento e possibilitar que professor e aluno sejam parceiros neste objetivo comum, aprender.



REFERÊNCIAS

BANAT, Ana Kalassa El. Metodologia e Prática do Ensino da Arte Educação I. Ana Kalassa El Banat.   Santos: Núcleo de Educação a Distância da UNIMES, 2007. p. (Material didático. Curso de Licenciatura em Artes Visuais).

PRIGOL, Edna. Portfólio e avaliação. Vídeo do site YouTube. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=wF9B-n9tTsE> Acesso em: 10 maio 2020.




Avaliação processual e portfólio


PARTE 1: O que é uma avaliação processual?

A avaliação processual é uma pesquisa sobre a qualidade do ensino que está sendo apresentado e o rendimento dos alunos durante o desenvolvimento de um projeto ou estudo, o que deve se dar ao longo de um tempo suficiente para que os alunos tenham se apropriado dos conhecimentos e habilidades propostas em cada atividade.


Diga se também que este é um tipo de avaliação que está em conformidade com o que prevê a Lei 9394/96 com relação a avaliação da educação básica, pois privilegia um acompanhamento contínuo do desenvolvimento dos estudantes, com “prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”.


Embora esse tipo de avaliação tenha grande impacto na atuação dos professores e na forma de avaliar os alunos, é importante salientar também que a avaliação processual, ou qualquer outra, por si só, não resolve os problemas de aprendizagem – problemas que podem estar relacionados não apenas à condição econômica, social e cultural de cada estudante como também à capacidade gestora e o quanto se investe nela em educação.


Portanto, é necessário que a avaliação processual sirva também às instituições mantenedoras do ensino e seus representantes e agentes, levando-os a refletir sobre possíveis problemas que as próprias instituições escolares podem causar e que possam impactar negativamente tanto na qualidade do ensino quanto da aprendizagem de seus estudantes, tendo como consequência uma restruturação e maior investimento em material, espaço e estrutura que favoreçam o desenvolvimento dos projetos de ensino e aprendizagem em cada instituição.



PARTE 2: Como o portfólio colabora na avaliação processual?


O portfólio é um documento importante no processo de ensino-aprendizagem. Através dele pode-se fazer os registros gráficos, escrituras, desenhos, fotografias, anotações e projetos. Segundo Marisa Szpigel, os portfólios podem ser úteis para realizar a avaliação processual, pois:


“Possibilitam observar o ir e vir, o pensamento presente quando se produz algo, os caminhos percorridos, as descobertas e dificuldades, os projetos, as alterações de rota, as pesquisas e investigações que se ramificam por diferentes campos. Evidenciam a qualidade do inacabado, contrapondo-se às ideias de perfeição tão enraizadas quando se trata da arte.”.


Enfim, o portfólio colabora com a avaliação processual pois é uma forma de torna-la mais coerente, contínua, formativa, compreendida pelos estudantes e absolutamente integrada à prática artística, como sugerem os documentos orientadores das práticas pedagógicas.



REFERÊNCIAS


BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70320/65.pdf> Acesso em: 08 abril 2020.
SZPIGEL, Marisa. Instrumentos para a avaliação processual em Arte. Site Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1783/instrumentos-para-a-avaliacao-processual-em-arte> Acesso em: 08 abril 2020.
NICOLIELO, Bruna. Avaliação processual: o raio X do ensino e da aprendizagem na sala de aula. Disponível em: < https://novaescola.org.br/conteudo/1411/avaliacao-processual-o-raio-x-do-ensino-e-da-aprendizagem-na-sala-de-aula> Acesso em: 08 abril 2020.

O domínio da técnica em Arte e os desafios e demandas de um novo século


De acordo com os PCNs de Arte (pp.22;25), na primeira metade do século XX, havia uma disciplina, o Desenho, na qual valorizavam-se habilidades manuais, os “dons artísticos”, numa visão utilitarista e imediatista da arte. Porém, esta forma de enxergar a Arte tem passado por transformações desde a virada do século, e atualmente é entendida de uma maneira mais abrangente, na qual a resolução de problemas ganha destaque - PCNs (p. 69) e influencia as práticas de ensino e aprendizagem no espaço escolar. Isso faz com que tanto professores quanto alunos não se limitem ao desenvolvimento e aprimoramento técnico mas sejam desafiados a desenvolverem também outras habilidades relacionadas ao uso da linguagem visual.

De acordo com Dondis (1997, p. 228), no ensino do alfabetismo visual, o aprendizado dos elementos básicos - como o ponto, a linha e seus tipos, o plano, a luz, a sombra, entre outros - devem ser explorados e aprendidos sob todos os pontos de vista de suas qualidades e capacidades expressivas no ensino de Arte. E isso leva à conclusão de que é fundamental o professor de Arte ser capaz de transmitir o conhecimento técnico relacionado ao desenho e compreender à sintaxe da linguagem visual.

No entanto, é importante lembrar que novas propostas pedagógicas têm enfatizado uma aprendizagem que vá além de um ensino tecnicista, e entre elas está a Abordagem Triangular de Ana Mae Barbosa - uma proposta que considera o processo artístico através do fazer, da apreciação e da contextualização das obras de arte. Esta abordagem, em conformidade com os PCNs, possibilita ao professor estruturar sua prática pedagógica, de modo a viabilizar a aprendizagem por meio de situações que permitam aos estudantes novas descobertas sobre o processo criativo em Arte.

Tais mudanças na forma de abordar o ensino e aprendizagem em Artes refletem as demandas de uma sociedade que é cada vez mais tecnicista, tecnológica, industrializada, porém, desumana. No entanto, a Arte persiste, primordialmente, para isso, apropria-se da técnica e ir além dela, humanizando as relações entre as pessoas, dando-lhes inspiração e motivos para sonhar, criar, viver e serem felizes. São estes uns dos objetivos que se conseguem através da Arte ao propor situações que desafiem os alunos a acessarem seus conhecimentos prévios e os relacionem com os conceitos, técnicas e recursos que dispõem, ajudando-os a desenvolverem novas habilidades e alcançarem suas intenções comunicativas.

Finalmente, como consequência de tais contextos e mudanças na forma de pensar o ensino e aprendizagem em Arte, percebe-se que o papel do professor é fundamental para que se atenda às demandas de ensino e aprendizagem atuais. Da mesma forma, é imprescindível que a sociedade em geral, especialmente a comunidade escolar, tenha clareza sobre o papel docente no ensino da Arte na atualidade e apoie este professor em sua formação e prática pedagógica, entendendo que o ensino e aprendizagem pela qual ele é o principal responsável vai além da técnica e constitui-se em um desafio tanto para quem ensina quanto para quem aprende. 

REFERÊNCIAS

- DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 240p.

- Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : arte / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997. 130p.


Lei nº 10.639/2003: Letra viva ou letra morta?


No decorrer da história do Brasil, muitos foram os casos de indiferença, desrespeito e discriminação contra negros e índios; casos que, por vezes, passaram a se enraizar como prática cultural e, inclusive, a habitar o inconsciente coletivo, perpetuando todo um cenário de desigualdade e preconceito que, hoje, em algumas circunstâncias, podem passar despercebido não só para o cidadão comum como para representantes legais da sociedade organizada. E, embora tenham sido criadas leis que tentam reverter essa cultura de desigualdade e indiferença, ainda há muito que ser feito, não só pela escola, mas pela sociedade em geral.

Com relação ao papel da escola, a criação da lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003 surge como uma das políticas de reconhecimento e respeito às diversidades socioculturais do Brasil que torna obrigatório o ensino sobre a História da África e Cultura Afro-brasileira em todas as escolas de Educação Básica. Ela foi complementada pela Lei nº 11.645/2008, que acrescentou os estudos da história e das culturas dos povos indígenas ao currículo educacional, rompendo, conforme CANDAU, 2011, P.28, com o caráter monocultural da cultura escolar.

Obviamente que, como instituição educadora, a escola é uma das principais responsáveis em garantir uma educação que promova a igualdade entre os povos. Mas, por outro lado, é fato que, enquanto todos os órgãos e instituições formadoras de opinião não se debruçarem sobre o tema e discutirem políticas públicas que busquem romper com o desrespeito, com a indiferença e a discriminação cultural, pouca mudança haverá. Pois, embora existam professores dispostos a romper com o silenciamento e abertos ao debate e a busca de uma educação que reconheça e respeite a diversidade sociocultural, é necessário que o problema seja discutido não só na escola, mas em toda a sociedade.

Outro aspecto importante a ser considerado é quanto à invisibilidade social de indígenas e afrodescendentes. A dificuldade de reconhecer que estes povos também evoluem com o tempo, que assumem novas culturas, novas práticas sociais, é uma forma de ignorá-los, de torná-los invisíveis socialmente. E essa dificuldade de perceber negros e indígenas como agentes transformadores e em transformação pode ser notada não só em filmes, propagandas, discursos políticos, mas também no âmbito escolar, nas representações feitas por alunos em dias comemorativos a estes povos e até mesmo em livros didáticos, conforme BONIN, 2008, p. 318.

Portanto, embora o papel da escola já tenha sido delineado pela lei nº 10.639, é preciso estar claro que essa é uma missão de toda sociedade. É imprescindível que a escola reveja regularmente o seu plano político pedagógico, inclua estas questões e leve-as aos estudantes. Já o governo pode investir na criação de políticas públicas que obriguem, por exemplo, as mídias sociais e redes de televisão a incluírem em suas programações esse debate. Estas são medidas urgentes que podem levar à reflexão e ao rompimento do silencio e da invisibilidade social das comunidades negras e indígenas, resultando em maior igualdade entre todos.

22.7.20

Concordância verbal (sujeito simples) - Águas de Março - Tom Jobim – Paródias Pedagógicas - ProAlex

Olá, estudantes e professores!

Eis um assunto muito importante na construção de nossas sentenças da melhor forma possível, em conformidade com norma padrão: concordância verbal. Em breve, devo postar o vídeo. Segue a letra da paródia. Espero que gostem.
Já vá acessando o canal (https://bit.ly/proalex) onde o vídeo será postado e inscreva-se, se não for inscrito ou inscrita, e ative o sininho  para ser avisado(a) quando o vídeo for postado.
Um abraço e até breve!!!...

19.7.20

Jardim da Fantasia (Versão em Espanhol) - Paulinho P. Azul - Ukulele Ci...

¡Hola! ¡Como estan!

Eis aqui mais um vídeo cover. E desta vez, uma música que possui uma melodia e letra que gosto muito. Com a ajuda do meu amigo, o professor Douglas, aprendi a pronúncia de algumas palavras em espanhol e ele me auxiliou na criação de uma versão da letra desta música que, originalmente, foi composta em língua portuguesa. Este é o meu primeiro contato com a língua espanhola, portanto, pode conter alguns erros, mas que isso não te impeça te apreciar a beleza da canção. Eu, realmente, espero que você goste da gravação que fiz. E se  isso acontecer, dê seu like, comente – mesmo que se seja para deixar uma crítica construtiva -  e compartilhe o vídeo. Por fim, inscreva-se no canal,  se não for inscrito ou inscrita, e ative o sininho de notificações para receber avisos sobre as próximas publicações. Ok?...

Un abrazo y hasta pronto !!! ...

10.7.20

Coesão sequencial – Sambalele – Paródias Pedagógicas – ProAlex


Coesão sequencial – Sambalele – Paródias Pedagógicas – ProAlex
Link do vídeo:  https://youtu.be/DzCxhahH2gE
Link do canal: https://bit.ly/proalex

Olá, estudantes!

Este é um vídeo especial, bem simples, para quem está começando a estudar coesão sequencial e quer aprimorar a sua produção de textos, principalmente, com vistas à realização de avaliações escolares, concursos, vestibulares, ENEM, ou a qualquer outra necessidade que exija uma produção de textos mais formal, com o uso desses elementos de coesão, de ligação, entre as partes de um texto. Esta é uma paródia feita com a intenção de chamar a sua atenção para o assunto; no entanto, para dominá-lo, além de assistir ao vídeo, você precisará  fazer exercícios que te ajudem a se familiarizar com os usos desses termos coesivos.
É importante também atentar-se ao fato de que existem algumas conjunções que são plurissignificativas e, na análise do texto, isso precisa ser considerado. Essas conjunções ou elementos coesivos podem ligar os parágrafos de duas maneiras: a primeira é  chamada de intraparágrafos (acontece dentro de um mesmo parágrafo); e a segunda, interparágrafos (acontece entre diferentes parágrafos).
Enfim, espero que, de alguma forma, esta paródia faça sentido pra você. Se isso acontecer, deixe seu like no vídeo, no YouTube, inscreva-se no canal, se não for inscrito ou inscrita, e ative o sininho de notificações para ser avisado sobre os próximos vídeos.
Muito obrigado se leu mais esse textão aqui! kkk...
Você é um bom leitor!!!...
Desejo sucesso!!!...

#coesãosenquencial
#operadoresargumentativos
#conjunções
#locuçõesadverbiais
#elementoscoesivos
#coesãointerparágrafos
#coesãointraparágrafos
#proalexchannal


Coesão sequencial – Sambalele – Paródias Pedagógicas – ProAlex


Link do vídeo:  em breve

PARA ESCREVER SUA REDAÇÃO, / CUIDE DA CONSTRUÇÃO TEXTUAL
VEM, VAMOS DOMINAR O ASSUNTO / SOBRE A COESÃO SEQUENCIAL
Se sua ideia é ADIÇÃO, tem / termos que indiquem INCLUSÃO, ó:
“De modo geral”, “Também”, tem: / “Outrossim”; “Vale lembrar” mais:
“Além disso”, “Em outras palavras”, / essas poderá usar e
“Até”, “Por iguais razões’, sei, / “É certo que”, vão ajudar
“Mas” se quer OPOSIÇÃO, lá´/ em suas ideias mostrar, tem:
“Entretanto”, “Não obstante”, / “Por outro lado”, “Porém”,  “Mas”
“No entanto” e “Ao contrário’, / use pra contrariar e
“Diferentemente”, “Embora”, / esses também pode usar  
PARA ESCREVER SUA REDAÇÃO, / CUIDE DA CONSTRUÇÃO TEXTUAL
VEM, VAMOS DOMINAR O ASSUNTO / SOBRE A COESÃO SEQUENCIAL
Se for sobre AFIRMAÇÃO ou  / sobre IGUALDADE, então, tem, ó:
“Felizmente” ou “Infelizmente”, / “Na verdade”, “Obviamente”,
“Do mesmo modo que”, então, vai, / “De igual forma”, afirmar, sim
Feito o  “Semelhantemente”, / “Nesse sentido”, ajudar
Porém se for EXCLUSÃO, ó, / difere da oposição, tá?
Na oposição eu sou contra, / na exclusão não importa
Por isso eu uso estes termos:  / “Tão somente”, “Só”, “Senão”, e
“Exceto”, “Excluindo”, “Apenas”, / “Sequer”, “Somente”, e então   
PARA ESCREVER SUA REDAÇÃO, / CUIDE DA CONSTRUÇÃO TEXTUAL
VEM, VAMOS DOMINAR O ASSUNTO / SOBRE A COESÃO SEQUENCIAL
Sendo a CONTINUAÇÃO de / uma ideia apresentada:
“Em termos gerais”, “No geral”, / a ideia é continuada
E “Outrossim”, “Por sua vez’, vai / manter as frases ligadas
“Por fim”, “Depois” são outros termos / que pode usar em “Seguida”
“Aliás” se a EXPLICAÇÃO for, / “Com efeito”, o que se quer, ó:
“De fato”, “É óbvio que”, sim, vai / pode usar o “Isto é”, tá?
“Como vimos”, “Por exemplo”, / “Um argumento a saber”, vê:
“Portanto”, “Como se nota”, / com certeza, útil vai ser          
PARA ESCREVER SUA REDAÇÃO, / CUIDE DA CONSTRUÇÃO TEXTUAL
VEM, VAMOS DOMINAR O ASSUNTO / SOBRE A COESÃO SEQUENCIAL
Se for ENUMERAÇÃO, vem / use “Em primeiro lugar” tá?
o que for mais importante / para a ideia apresentar, viu?
“A princípio”, mais um termo / pra poder iniciar, é
outra maneira, enfim, de / o seu texto enumerar
“Por fim” se for CONCLUSÃO, tem: / “Finalmente” pra acabar, tá?
Alguns termos muitos usados / pro seu texto abrilhantar, ó:
“Em suma”; “Por conseguinte”, / “Em síntese” e “Assim”, viu?
“Por tudo isso que” eu disse / e como, confia em mim         
PARA ESCREVER SUA REDAÇÃO, / CUIDE DA CONSTRUÇÃO TEXTUAL
VEM, VAMOS DOMINAR O ASSUNTO / SOBRE A COESÃO SEQUENCIAL