ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR(a):
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ROTEIRO DE ESTUDOS – ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ROTEIRO DE ESTUDOS Nº: _____ SEMANA: de _____/06 a ____/06 TURMA: 8º ANO.
DISCIPLINA: Língua Portuguesa PROFESSOR(a): ________________
HABILIDADES ESSENCIAIS DO 2º BIMESTRE – 2020
CURRÍCULO PAULISTA - LÍNGUA PORTUGUESA – 8º ANO E
DESCRITOR: Revisar
textos voltados para a divulgação do conhecimento e de dados e resultados de
pesquisas, considerando o contexto de produção e as regularidades dos gêneros
em termos de suas construções composicionais e estilos.
CAMPO DE ATUAÇÃO:
Práticas de Estudo e Pesquisa
PRÁTICA DE LINGAUGEM:
Produção de textos
CÓDIGO: EF69LP36B
OBJETO DO CONHECIMENTO:
Estratégias de escrita: textualização, revisão e edição
DESCRITOR: Utilizar
em apresentações próprias os modos de introdução de outras vozes no texto as
pistas linguísticas responsáveis por introduzir no texto a posição do autor e
dos outros autores citados e os elementos de normatização em textos
científicos.
CAMPO DE ATUAÇÃO:
Práticas de Estudo e Pesquisa
PRÁTICA DE LINGAUGEM:
Análise Linguística/Semiótica
CÓDIGO: EF69LP43D
OBJETO DO CONHECIMENTO: Marcas linguísticas Intertextualidade
DESCRITOR: Utilizar em apresentações próprias os modos de
introdução de outras vozes no texto as pistas linguísticas responsáveis por
introduzir no texto a posição do autor e dos outros autores citados e os
elementos de normatização em textos científicos.
CAMPO DE ATUAÇÃO: Práticas
de Estudo e Pesquisa
PRÁTICA DE LINGAUGEM:
Análise Linguística/Semiótica
CÓDIGO: EF08LP43B
OBJETO DO CONHECIMENTO:
Marcas linguísticas Intertextualidade
DESCRITOR: Comparar
as editorias de jornais impressos, digitais e de sites noticiosos.
CAMPO DE ATUAÇÃO: Jornalístico/midiático
PRÁTICA DE LINGAUGEM:
Leitura
CÓDIGO: EF08LP01B
OBJETO DO CONHECIMENTO:
Reconstrução do contexto de produção, circulação e recepção de textos
DESCRITOR: Ler, de
forma autônoma, textos de gêneros variados.
CAMPO DE ATUAÇÃO: Artístico-literário
PRÁTICA DE LINGAUGEM:
Leitura
CÓDIGO: EF89LP33A
OBJETO DO CONHECIMENTO:
Estratégias de leitura Apreciação e réplica
DESCRITOR:
Identificar recursos estilísticos e semióticos presentes em textos
jornalísticos e publicitários.
CAMPO DE ATUAÇÃO:
Jornalístico/midiático
PRÁTICA DE LINGAUGEM:
Análise Linguística/Semiótica
CÓDIGO: EF69LP17
OBJETO DO CONHECIMENTO:
Estilo
DESCRITOR:
Identificar os modos de introdução de outras vozes no texto as pistas linguísticas
responsáveis por introduzir no texto a posição do autor e dos outros autores
citados e os elementos de normatização (tais como as regras de inclusão e
formatação de citações e paráfrases, de organização de referências
bibliográficas) em textos científicos, desenvolvendo reflexão sobre o modo como
a intertextualidade e a retextualização ocorrem nesses textos.
CAMPO DE ATUAÇÃO:
Práticas de Estudo e Pesquisa
PRÁTICA DE LINGAUGEM:
Análise Linguística/Semiótica
CÓDIGO: EF69LP43A
OBJETO DO CONHECIMENTO:
"Marcas linguísticas Intertextualidade"
P.S.: ATIVIDADES ADAPTADAS PARA ESSE CONTEXTO DE ESTUDOS.
Crônica narrativa (Wave) - Tom Jobim - Paródias Pedagógicas
- ProAlex
Caro aluno,
nesta
semana, vamos ler uma crônica chamada Tatuagens para todos, de Carol Bensimon[1]
. Também vamos avançar no estudo da Exposição Oral. Para complementar os seus
estudos sobre o gênero Crônica Narrativa, acesse: bit.ly/crônicanarrativa Após
assistir ao vídeo você estará mais preparado para fazer as atividades a seguir.
São atividades para aprofundarmos os estudos sobre esse gênero. Então, faça
tudo com muita dedicação. Anote em seu caderno (Número da Missão, número da
atividade e as letras de cada item, na hora de responder), de forma bem
organizada, isso será bom para sua própria organização e para apresentar o
caderno ao professor quando retornarem as aulas presenciais, ok?.... Qualquer
dúvida, me procure no grupo do WhatsApp Escolar ou no meu e-mail: _______________________________ Desejo sucesso em seus estudos! Foco, força e
fé! #tmjunto
Professor(a) _________________
MISSÃO 1 - CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO
1. Leia em silêncio o primeiro parágrafo da Crônica a seguir
e o início do segundo até a frase “Melhor ter certeza”. Depois, responda às
questões propostas.
Tatuagens para todos[2]
Sou o último ser humano que se
imaginava com uma tatuagem – a tela em branco entre os amigos, a pessoa que não
muda tanto assim, mas que tem medo do aspecto permanente da tinta. Um belo dia,
no entanto, começo a pensar em carregar para sempre no braço um tipo específico
de árvore, que simbolizaria uma experiência x, muito importante na minha vida,
e blá blá blá. Instantes depois, estou falando sobre essa vontade no Facebook.
Estou pedindo opiniões. Estou recebendo incontáveis incentivos. Um conhecido me
passa o contato de uma tatuadora que está com a agenda cheia pelos próximos 10
meses. Por que agora todo o tipo de gente, de todas as idades, quer rosas,
nomes de filho, frases em alemão ou robôs guerreiros na pele?
Começo a pensar sobre a popularização da tatuagem e deixo
minha árvore meio de lado. Melhor ter certeza.
a. Qual é a situação apresentada no texto? R:
b. De que modo as características atribuídas à narradora
contribuem para essa situação? Que reflexões poderiam ser feitas a partir da
situação levantada? R:
c. Na oração: “Sou o último ser humano que se imaginava com
uma tatuagem – a tela em branco entre os amigos, a pessoa que não muda tanto
assim, mas que tem medo do aspecto permanente da tinta”, explique o sentido da
expressão sublinhada no trecho. R:
d. Sabendo-se que uma metáfora é, segundo definição da
Wikipédia: “uma figura de linguagem que produz sentidos figurados por meio de
comparações”, pode-se dizer que o trecho sublinhado a tela em branco entre os
amigos é uma metáfora? Explique. R:
2. Siga lendo o texto até o final do quarto parágrafo.
Depois, responda às questões propostas.
Sinto que apenas isso – “um tempo para amadurecer a ideia” –
já me coloca anos-luz distante do pessoal de vinte e poucos anos, que
normalmente não frita a cabeça refletindo sobre o desenho perfeito, o mais
significativo entre todas as opções cogitadas, ou se ele vai fazer sentido
depois de uma década ou mais. Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos
em 2014, 36% dos jovens norte-americanos de 18 a 25 anos tinham ao menos uma
tatuagem.
Quando falamos em tatuagem, não há dúvida de que estamos
falando da construção e da exposição de uma identidade. Nessa segunda metade do
século 21, além de querermos nos sentir muito especiais e únicos, parece que
precisamos estampar o que somos em praça pública – ou na arena virtual – o mais
rápido possível, já que quase ninguém tem tempo ou paciência para se conhecer
de fato. Nesse sentido, etiquetas facilitam e likes são muito bem-vindos. Em
texto para a revista The Atlantic sobre tatuagens, o escritor Chris Weller
resume muito bem essa ideia: “A modernidade nos leva a declarar nossa
identidade com convicção, quer já a tenhamos encontrado ou não”.
Weller acredita, além disso, que o ato de tatuar-se não se
relaciona simplesmente com a busca por esse “eu”; a narrativa que vai se
construindo na pele é a própria identidade. Ler esse acúmulo de desenhos e
frases como uma narrativa da vida de alguém, aliás, pode explicar o fato de que
a maioria dos tatuados consegue lidar com marcas do passado que talvez não
façam tanto sentido hoje, algo semelhante a “essa cicatriz aqui foi de quando
sofri um acidente de moto”. Uma parte de nossa história, em resumo, para o bem
ou para o mal. Ainda assim, segundo uma pesquisa divulgada pelo The Guardian,
23% dos adultos britânicos se dizem arrependidos de ter feito uma tatuagem.
e. Quais reflexões a dúvida “fazer ou não fazer uma
tatuagem” gerou?
f. Que opiniões e dados são apresentados para trazer
diferentes perspectivas sobre o tema? Que outras perspectivas poderiam ser
levantadas?
g. O narrador cita algumas pesquisas que fez sobre o tema da
tatuagem. Que pesquisas são essas? Que impacto essas pesquisas podem ter na
decisão de fazer ou não uma tatuagem, trazida pelo narrador da Crônica?
Explique.
MISSÃO 2 - CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO
3. Leia o último parágrafo e expresse seus entendimentos,
reações e opiniões sobre a Crônica.
Um tempo atrás, eu achava que essa questão da permanência
era de certa forma uma contradição, afinal havia nas tatuagens algo de tão
instantâneo, tão transitório, tão dependente da estética de determinado
período, que o fato de elas serem algo inapagável me parecia uma espécie de
“apesar”. O mesmo para a dor do processo (em uma época em que tentamos a todo
custo evitar dores, físicas ou psicológicas). De maneira que fiquei surpresa
quando, no já citado texto, Weller oferece uma outra chave de interpretação: a
nova geração não está fugindo de um senso de estabilidade e permanência, mas
está buscando isso desesperadamente. Faz sentido. Ela está dizendo que não quer
que o mundo gire tão rápido. Que precisa se definir, ser e ter alguma coisa, no
meio desse turbilhão. Soma-se a isso o fato de que, diferente das anteriores,
essa é uma geração que ainda não conquistou coisas concretas (e alguns deles
simplesmente não estão interessados nisso). Se não há carros, casas, carreiras
sólidas, relacionamentos de décadas, há então tatuagens. Algo que dure.
Precisamos todos de algo que dure.
h. Há uma mudança de opinião da narradora sobre as
tatuagens? Se sim, o que mudou? O que no texto aponta para isso?
i. Você concorda com a conclusão da crônica? Por quê?
j. Até o terceiro parágrafo do texto a narrativa ocorre no tempo
verbal presente. Veja:
“Sou o último ser humano... começo a pensar... Sinto que
apenas isso... Quando falamos em tatuagem... Weller acredita...”. Já no último
parágrafo, a Crônica apresenta um trecho narrado no tempo verbal passado. Veja:
“...eu achava que essa questão... havia nas tatuagens... fiquei surpresa”.
Explique, com suas próprias palavras, as diferenças de
sentido provocadas pelo uso do presente e do passado na Crônica. R:
k. Observe o uso de algumas expressões que indicam TEMPO,
presentes na Crônica:
1º parágrafo
|
a seguir, um belo dia,
instantes depois, agora
|
3º parágrafo
|
nessa segunda metade do
século 21
|
4º parágrafo
|
hoje
|
5º parágrafo
|
Um tempo atrás
|
Que relações de sentido pode haver entre estas expressões
temporais e os tempos verbais (presente e passado) utilizados na narrativa?
Complete a resposta da pergunta “i” com essas reflexões. R:
4. Leia o quadro a seguir:
Parágrafo
|
Características de quem faz uma tatuagem
|
1
|
Não ter medo de mudar e não ter medo do que é permanente.
|
2
|
Aceitar imperfeições e mudanças de opinião ao longo do
tempo.
|
3
|
Querer expor rápida e publicamente o que se é, mesmo que
ainda não se conheça bem (a busca pelo “eu”)
|
4
|
Estar construindo a própria identidade a partir da
narrativa das tatuagens.
|
5
|
Ser e ter alguma coisa que dure (em um mundo que gira
rápido demais).
|
l. Como as relações entre tatuagem e identidade são
construídas ao longo do texto? O que fazer uma tatuagem diz sobre as pessoas? R:
Fonte: adaptado de https://www.escrevendoofuturo.org.br/arquivos/8236/oficina-9-cronicar-emparceria-inspiracao-e-transpiracao.pdf
MISSÃO 3 - CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
5. Imagine que você vai fazer uma EXPOSIÇÃO ORAL, em sua
sala de aula, sobre a Crônica - Tatuagens para todos. Para tanto, você precisa
identificar e selecionar informações e dados relevantes da Crônica para contar
aos colegas. Faça o que se pede:
m. Grife partes essenciais da Crônica, tendo em vista a
elaboração de slides para a Exposição Oral, que realizará no retorno das aulas.
R:
n. Preencha os slides a seguir com uma síntese da história,
utilizando as partes essenciais da Crônica que você selecionou. R:
Slide 1 – título do trabalho, nome do aluno e turma.
Saudação aos colegas.
Slide 2 – apresentação do tema da crônica. Breve síntese do
enredo.
6. Além de contar um pouco do enredo do texto narrativo,
você precisará elaborar alguns slides que respondam às seguintes perguntas:
o. Que opiniões você tem sobre tatuagens ou outros aspectos
relacionados à aparência (piercing, estilo de cabelo, estilo de vestir, etc.)?
Que valores são associados a esses aspectos em diferentes contextos? Esses
valores mudaram ao longo do tempo? Dê exemplos. R:
Slide 3 – Apresentação da problemática envolvendo a tatuagem
expressa na Crônica. Opinião do expositor sobre o assunto (questão n).
p. Que aspectos expõem as identidades de sua geração? De
outras gerações? R:
q. Que valores são importantes para a sua geração? Para
outras gerações? R:
Slide 4 – Relação entre identidade e geração. Opinião do
expositor sobre o assunto (questões o, p).
r. A partir do seu ponto de vista, que outro final / título
/ tom (poético, bem-humorado, crítico, lírico, crítico etc.) você daria à
crônica? Como ficaria o texto? R:
Slide 5 – Sugestões de alteração à crônica, segundo a
opinião do leitor/ aluno / expositor.
MISSÃO 4 - CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA
Descreva no seu caderno, na forma de tópicos, tudo que você
aprendeu com essas atividades; Depois relate também em seu caderno, suas
dificuldades ou facilidades ao desenvolver as atividades propostas.
As dificuldades transformam pessoas comuns em pessoas
extraordinárias
Bons estudos
[1]
Nasceu em Porto Alegre, em 1982. Seu primeiro
livro, Pó de Parede (Não Editora), um tríptico de novelas, foi publicado em
2008, enquanto cursava o mestrado em Escrita Criativa, na PUC-RS. Depois,
publicou três romances, todos pela Companhia das Letras: Sinuca embaixo d’água
(2009), Todos nós adorávamos caubóis (2013) e O clube dos jardineiros de fumaça
(2017). Em 2012, foi incluída na edição “Os Melhores Jovens Escritores
Brasileiros”, da revista britânica Granta. Saiba mais sobre a autora em https://www.carolbensimon.com/bio.
[2]
Crônica
publicada no livro Uma estranha na cidade. Porto Alegre: Editora Dubliense,
2016, p. 26-28.
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