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Uma outra escultura que chama muito a minha atenção até
hoje por sua grandeza e beleza é uma escultura, provavelmente muito conhecida
por todos aqui e famosa no mundo todo, a Estátua da Liberdade.
Trata-se de uma figura feminina vestida que representa
uma deusa romana chamada Libertas. Em sua mão direita segura uma tocha e na
esquerda uma tabuleta inscrita a data da Declaração de Independência dos Estados
Unidos, 4 de julho de 1776. Aos seus pés uma corrente quebrada.
A estátua está localizada na Ilha da Liberdade, em
Manhattan, no porto de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
É uma obra de arte projetada pelo escultor francês
Frédéric Auguste Bartholdi (1834-1904), construída na França por Gustave Eiffel
(1832-1923) – o mesmo da Torre Eiffel, e dedicada aos Estados Unidos em 1886
por Napoleão III. Ela é uma escultura neoclássica colossal.
A representação, principalmente do homem e de deuses, por
meio de esculturas na Grécia antiga são uma das mais importantes formas de
expressão da cultura desse povo, revelando conceitos, técnicas e formas
artísticas respeitadas até hoje. Porém, embora tais fundamentos conservem sua
relevância artística e semelhanças entre as esculturas do período Clássico e
Helenístico, elas estão sujeitas às mudanças de pensamento, crenças e objetivos
de cada povo e época e, por isso, guarda poucas semelhanças com a escultura moderna.
Segundo Cíntia Pontes, do site Um olhar sobre a Arte, no
período Clássico (sécs. V e IV a.C.) “o tratamento do corpo é muito mais
realista e denota-se uma maior expressividade nos rostos, gestos e movimentos e
uma preocupação com as proporções” do corpo humano (sete cabeças) estabelecidas
por Policleto. Ademais, as esculturas passam a ganhar elegância e dinamismo, e
o nu é explorado com mais afinco.
Já no período Helenístico o interesse pela figura feminina -
em especial, a mulher nua - as roupas ao vento e as cenas do cotidiano ganham
destaque e mostram a sensualidade e um maior movimento nas esculturas. Essas
características revelam o “naturalismo” e o posterior “realismo expressivo”
dominante neste período.
Entretanto, a partir do século XX, com as Vanguardas
Europeias, novos conceitos, técnicas e formas passam a desafiar as técnicas
artísticas até então praticadas nas artes plásticas, na escultura. O
impressionismo, por exemplo, e sua busca de transmitir a impressão de
velocidade ou a impressão da passagem do tempo; o construtivismo, que na
escultura busca ir além do uso de materiais tradicionais – madeira, mármore,
bronze – e passa a utilizar papel, plástico, peças de utensílios inutilizados,
entre outras coisas, são exemplos dessas mudanças e anseios.
Desta forma, percebemos que, embora as esculturas do período
Clássico e Helenístico guardem certa semelhança, as esculturas modernas guardam
pouquíssimas semelhanças em relação às esculturas da antiga Grécia, pois são
utilizados conceitos, técnicas e formas muito diferentes e que visam a
objetivos até então não explorados.
No Brasil, os retábulos representam uma das primeiras
manifestações artísticas realmente nacional. São expressões de fé, arte e
cultura religiosa que, por suas características estruturais e substanciais,
podem revelar mais do que aparentam a um primeiro olhar, como: o contexto
político, a realidade econômica e a organização social de um povo.
Como exemplo, os retábulos construídos no século XVIII,
no interior de São Paulo, que, grosso modo, eram feitos de madeira talhada e
pintada; com mão de obra indígena, talhadores e pintores modestos. E, embora
guardem semelhanças em relação aos moldes europeus - especialmente o estilo
rococó francês, revelam certa modéstia com relação aos elementos e cores. Tal
modéstia, segundo arquiteto e pesquisador da USP Mateus Rosada (apud FERREIRA,
2018), em nada diminui o valor da riqueza dos traços que compõem essas
construções se comparadas à retábulos de outras regiões do Brasil. Esses
retábulos refletem um momento de estagnação e pobreza; mas, ainda assim, rico
em suas diferenças e singularidade artística.
Já em Minas Gerias, por sua vez, os retábulos eram
construídos com colunas profusamente retorcidas e ornamentadas com elementos do
rococó francês: conchas, laços, guirlandas, flores e aves; coroamento formado
por arcos concêntricos; revestimento em talha dourada. Um exemplo é a Capela de
Santana, em Ouro Preto, na qual pode se perceber uma riqueza de elementos em
sua composição. Ela é o reflexo de um momento de prosperidade econômica e sócio
cultural mineira naquele momento.
Enfim, pode se notar como os retábulos, além de
contribuírem para as práticas e expressões religiosas de um povo, vão além do
físico-visível e revelam aspectos imateriais e históricos da vida social,
cultural e econômica, em determinado período da história. Eles são, de fato, revelações,
não apenas de anseios humanos e espirituais como também de parte da
historicidade de um povo.
MARTINI, Fatima Regina Sans. Estética e História da Arte Brasileira I. Fátima Regina
Sans Martini. Santos: Núcleo de Educação a Distância da UNIMES,
2007. p. (Material didático. Curso de Licenciatura em Artes Visuais).
As artes plásticas religiosas são sempre ricas em suas
formas de expressão, as quais buscam chamar a atenção para o estético mas
também para o divino, a fim de atender às necessidades humanas de
espiritualidade. E isso sempre ficou muito claro para mim, desde a infância.
Lembro-me que um dos meus primeiros contatos com o que
hoje reconheço como retábulo foi a imagem da Mãe Peregrina de Shoenstatt, pois,
quando criança, todos em minha casa eram ensinados a receber essa imagem, que
representa Maria – a Mãe de Jesus, com um beijo, uma expressão de amor e
carinho que poucos cristãos ainda praticam na atualidade.
A imagem da Mãe Peregrina de Shoenstatt é envolta por um
retábulo de madeira que representa o santuário de Shoenstatt, na Alemanhã. O
nome Shoenstatt, por sua vez, significa “Belo Lugar”. E, dizem que este lugar
fica ainda mais belo pela presença do Divino que irrompe o humano durante as
orações junto à imagem da Mãe Peregrina.
Enfim, reconheço a imagem da Mãe Peregrina de Shoenstatt
como um belo exemplo de retábulo. E Shoenstatt é um lugar que eu gostaria de
conhecer fisicamente, não só pela internet, e poder apreciar a riqueza de
detalhes que envolvem o santuário e me marcaram desde a infância por meio da
pequena imagem. É um sonho, especialmente agora que conheço um pouquinho mais
sobre a arte religiosa através deste curso.
No decorrer da história brasileira, a Arte tem
acompanhado a vida do homem como reflexo de seus desejos, de seus anseios, de
sua espiritualidade e universo interior, numa relação de poder e submissão
entre o homens, e foi traduzida nas mais diversas formas de expressão, como: a
pintura, a escultura, a música e a arquitetura. Esta, uma das formas artísticas
mais marcantes do período colonial brasileiro, que, por meio de estilos como o
Barroco e o Rococó, refletiu não apenas o contexto social, político e econômico
como também a espiritualidade vivida na época.
Na arquitetura do século XVI, foram construídas igrejas e
conventos de extrema rusticidade, visto que os recursos eram limitados. O uso
de folhas de palmeiras sustentadas por traves de madeira, paredes de
pau-a-piquee taipa de pilão eram
comuns.
Já no final do século XVII, a arquitetura brasileira já
apresentava com mais frequência o ouso de tijolos, alvenaria e cantaria, e as
construções adquiriam maior exuberância na decoração, apresentando
características Barrocas, como: o uso do movimento, a aplicação da curva em
oposição à ideia estática dos prédios. As igrejas do período foram marcadas por
abóbadas, arcos e contrafortes na tentativa de levar o observador a se imaginar
no infinito, o que denotava a forte influência religiosa na arquitetura do
período. Aleijadinho e Francisco Xavier de Brito (? – 1751) foram grandes
representantes da arquitetura desta época.
Em meados do século XVIII, já era marcante a presença do
estilo Rococó na arquitetura brasileira, e isso pôde ser percebido nas igrejas
de cidades como Minas Gerais, Belém e Pernambuco. O Rococó apresentou
características como: o uso de cores luminosas e suaves, em contraposição às
cores fortes do barroco; linhas curvas, suaves, sutis e delicadas; temas da
natureza e religiosos. A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da
Penitência é uma representante deste período que recebeu entalhamento de
Francisco Xavier de Brito entre 1734-1736.
Enfim, é notável o quanto a religiosidade tem-se feito
presente nas construções brasileiras, principalmente em igrejas, e como a
arquitetura tem sido o reflexo não apenas da prosperidade econômica e poder de
algumas cidades como também da espiritualidade que marcou o estilo Barroco e
foi uma característica marcante no Rococó brasileiro em relação ao estilo
praticado no resto do mundo.
CONSTRUÇÃO COMENTADA
A igreja escolhida para esse comentário é a Igreja de
Nossa Senhora do Carmo, em Mariana, e é um dos mais belos cartões postais de
Minas Gerais. É uma igreja da Ordem Terceira do Carmo que teve sua construção
iniciada em 1784 e terminada em 1835.
A arquitetura da Igreja de Nossa Senhora do Carmo possui
características típicas do estilo Rococó. Seu portal de entrada é atribuído a
Aleijadinho, embora não exista provas disso.
Como pode ser visto na imagem anexa, a planta da igreja é
retangular, com capela única. A porta é alta, e acima dela está o pórtico em
pedra-sabão, com o brasão da Ordem do Carmo cercado por querubins. Apresenta
duas torres laterais na forma cilíndrica, implantadas em recuo em relação à
fachada. As cores claras e pouco contraste nas paredes chama a atenção para os
frisos decorativos, em linhas curvas, que aparem acima da porta e das janelas e
ainda contornam toda a construção.
A igreja sofreu um incêndio em 1999, durante sua
restauração, e perdeu parte de sua estrutura interna. No entanto, as partes
perdidas foram reconstituídas e ficaram em exposição.
REFERÊNCIAS
BARROCO Brasileiro. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de
Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: <
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo63/barroco-brasileiro
>. Acesso em: 21 de Mar. 2020. Verbete da Enciclopédia. ISBN:
978-85-7979-060-7
De acordo com a exposição apresentada no vídeo, pode-se
perceber o quanto o Portfólio, associado a uma concepção de avaliação que
considera a participação ativa e autônoma do aluno, contribui para que ambos
estabeleçam uma relação mais harmoniosa entre si, com mais interação e
aprendizagem.
À avaliação que considera esses pressupostos mencionados
dá-se o nome de avaliação formativa. Mas não é só isso, este tipo de avaliação,
como o próprio nome diz, tem um olhar mais voltado ao processo de formação do
estudante, uma vez que considera: seus conhecimentos; estruturas cognitivas, ritmo
de aprendizagem, progresso individual; considera os “erros” como fornecedores
de informações diagnósticas e os alunos são vistos como corresponsáveis por sua
própria aprendizagem. Além disso, a avaliação formativa evidencia um caráter
qualitativo ao invés de quantitativo, quando considera a individualidade de
cada aluno e seu desenvolvimento.
Nesse processo, o portfólio, enquanto registro físico dos
conteúdos e atividades desenvolvidas, possibilita ao aluno uma autoavaliação de
sua aprendizagem durante todo o processo, na qual ele pode ver o seu próprio
progresso e tomando decisões que favoreçam o seu desenvolvimento durante todo o
processo; e ao professor, um acompanhamento do aluno, pautado em evidências de
aprendizagem, o que torna mais justa de avaliar o trabalho e o progresso de
cada aluno em sua individualidade.
Enfim, a compreensão sobre o que é a avaliação formativa
somada ao uso do portfólio em sala de aula como um dispositivo para este tipo
de avaliação, seja ela presencial ou virtual, é mais uma forma de promover a
democratização do acesso ao conhecimento e possibilitar que professor e aluno
sejam parceiros neste objetivo comum, aprender.
REFERÊNCIAS
BANAT, Ana Kalassa El. Metodologia e Prática do Ensino da
Arte Educação I. Ana Kalassa El Banat. Santos: Núcleo de
Educação a Distância da UNIMES, 2007. p. (Material didático. Curso de
Licenciatura em Artes Visuais).
A avaliação processual é uma pesquisa sobre a qualidade do ensino que está
sendo apresentado e o rendimento dos alunos durante o desenvolvimento de um
projeto ou estudo, o que deve se dar ao longo de um tempo suficiente para que
os alunos tenham se apropriado dos conhecimentos e habilidades propostas em
cada atividade.
Diga se também que este é um tipo de avaliação que está em conformidade com o
que prevê a Lei 9394/96 com relação a avaliação da educação básica, pois
privilegia um acompanhamento contínuo do desenvolvimento dos estudantes, com
“prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados
ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”.
Embora esse tipo de avaliação tenha grande impacto na atuação dos professores e
na forma de avaliar os alunos, é importante salientar também que a avaliação
processual, ou qualquer outra, por si só, não resolve os problemas de
aprendizagem – problemas que podem estar relacionados não apenas à condição
econômica, social e cultural de cada estudante como também à capacidade gestora
e o quanto se investe nela em educação.
Portanto, é necessário que a avaliação processual sirva também às instituições
mantenedoras do ensino e seus representantes e agentes, levando-os a refletir
sobre possíveis problemas que as próprias instituições escolares podem causar e
que possam impactar negativamente tanto na qualidade do ensino quanto da
aprendizagem de seus estudantes, tendo como consequência uma restruturação e
maior investimento em material, espaço e estrutura que favoreçam o
desenvolvimento dos projetos de ensino e aprendizagem em cada instituição.
PARTE 2: Como o portfólio colabora na avaliação processual?
O portfólio é um documento importante no processo de ensino-aprendizagem.
Através dele pode-se fazer os registros gráficos, escrituras, desenhos,
fotografias, anotações e projetos. Segundo Marisa Szpigel, os portfólios podem
ser úteis para realizar a avaliação processual, pois:
“Possibilitam observar o ir e vir, o pensamento presente quando se produz algo,
os caminhos percorridos, as descobertas e dificuldades, os projetos, as
alterações de rota, as pesquisas e investigações que se ramificam por
diferentes campos. Evidenciam a qualidade do inacabado, contrapondo-se às
ideias de perfeição tão enraizadas quando se trata da arte.”.
Enfim, o portfólio colabora com a avaliação processual pois é uma forma de
torna-la mais coerente, contínua, formativa, compreendida pelos estudantes e
absolutamente integrada à prática artística, como sugerem os documentos
orientadores das práticas pedagógicas.
De acordo com os PCNs de Arte (pp.22;25), na primeira
metade do século XX, havia uma disciplina, o Desenho, na qual valorizavam-se
habilidades manuais, os “dons artísticos”, numa visão utilitarista e imediatista
da arte. Porém, esta forma de enxergar a Arte tem passado por transformações
desde a virada do século, e atualmente é entendida de uma maneira mais
abrangente, na qual a resolução de problemas ganha destaque - PCNs (p. 69) e
influencia as práticas de ensino e aprendizagem no espaço escolar. Isso faz com
que tanto professores quanto alunos não se limitem ao desenvolvimento e
aprimoramento técnico mas sejam desafiados a desenvolverem também outras
habilidades relacionadas ao uso da linguagem visual.
De acordo com Dondis (1997, p. 228), no ensino do
alfabetismo visual, o aprendizado dos elementos básicos - como o ponto, a linha
e seus tipos, o plano, a luz, a sombra, entre outros - devem ser explorados e
aprendidos sob todos os pontos de vista de suas qualidades e capacidades
expressivas no ensino de Arte. E isso leva à conclusão de que é fundamental o
professor de Arte ser capaz de transmitir o conhecimento técnico relacionado ao
desenho e compreender à sintaxe da linguagem visual.
No entanto, é importante lembrar que novas propostas
pedagógicas têm enfatizado uma aprendizagem que vá além de um ensino
tecnicista, e entre elas está a Abordagem Triangular de Ana Mae Barbosa - uma
proposta que considera o processo artístico através do fazer, da apreciação e
da contextualização das obras de arte. Esta abordagem, em conformidade com os
PCNs, possibilita ao professor estruturar sua prática pedagógica, de modo a
viabilizar a aprendizagem por meio de situações que permitam aos estudantes
novas descobertas sobre o processo criativo em Arte.
Tais mudanças na forma de abordar o ensino e aprendizagem
em Artes refletem as demandas de uma sociedade que é cada vez mais tecnicista,
tecnológica, industrializada, porém, desumana. No entanto, a Arte persiste,
primordialmente, para isso, apropria-se da técnica e ir além dela, humanizando
as relações entre as pessoas, dando-lhes inspiração e motivos para sonhar,
criar, viver e serem felizes. São estes uns dos objetivos que se conseguem
através da Arte ao propor situações que desafiem os alunos a acessarem
seus conhecimentos prévios e os relacionem com os conceitos, técnicas e
recursos que dispõem, ajudando-os a desenvolverem novas habilidades e
alcançarem suas intenções comunicativas.
Finalmente, como consequência de tais contextos e
mudanças na forma de pensar o ensino e aprendizagem em Arte, percebe-se que o
papel do professor é fundamental para que se atenda às demandas de ensino e
aprendizagem atuais. Da mesma forma, é imprescindível que a sociedade em geral,
especialmente a comunidade escolar, tenha clareza sobre o papel docente no
ensino da Arte na atualidade e apoie este professor em sua formação e prática
pedagógica, entendendo que o ensino e aprendizagem pela qual ele é o principal
responsável vai além da técnica e constitui-se em um desafio tanto para quem
ensina quanto para quem aprende.
REFERÊNCIAS
- DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual.
2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 240p.
- Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais : arte / Secretaria de Educação Fundamental. –
Brasília : MEC/SEF, 1997. 130p.
No decorrer da história do Brasil, muitos foram os casos
de indiferença, desrespeito e discriminação contra negros e índios; casos que,
por vezes, passaram a se enraizar como prática cultural e, inclusive, a habitar
o inconsciente coletivo, perpetuando todo um cenário de desigualdade e
preconceito que, hoje, em algumas circunstâncias, podem passar despercebido não
só para o cidadão comum como para representantes legais da sociedade
organizada. E, embora tenham sido criadas leis que tentam reverter essa cultura
de desigualdade e indiferença, ainda há muito que ser feito, não só pela
escola, mas pela sociedade em geral.
Com relação ao papel da escola, a criação da lei
nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003 surge como uma das políticas de
reconhecimento e respeito às diversidades socioculturais do Brasil que torna
obrigatório o ensino sobre a História da África e Cultura Afro-brasileira em
todas as escolas de Educação Básica. Ela foi complementada pela Lei nº
11.645/2008, que acrescentou os estudos da história e das culturas dos povos
indígenas ao currículo educacional, rompendo, conforme CANDAU, 2011, P.28, com
o caráter monocultural da cultura escolar.
Obviamente que, como instituição educadora, a escola é
uma das principais responsáveis em garantir uma educação que promova a
igualdade entre os povos. Mas, por outro lado, é fato que, enquanto todos os
órgãos e instituições formadoras de opinião não se debruçarem sobre o tema e
discutirem políticas públicas que busquem romper com o desrespeito, com a
indiferença e a discriminação cultural, pouca mudança haverá. Pois, embora
existam professores dispostos a romper com o silenciamento e abertos ao debate
e a busca de uma educação que reconheça e respeite a diversidade sociocultural,
é necessário que o problema seja discutido não só na escola, mas em toda a
sociedade.
Outro aspecto importante a ser considerado é quanto à invisibilidade
social de indígenas e afrodescendentes. A dificuldade de reconhecer que estes
povos também evoluem com o tempo, que assumem novas culturas, novas práticas
sociais, é uma forma de ignorá-los, de torná-los invisíveis socialmente. E essa
dificuldade de perceber negros e indígenas como agentes transformadores e em
transformação pode ser notada não só em filmes, propagandas, discursos
políticos, mas também no âmbito escolar, nas representações feitas por alunos
em dias comemorativos a estes povos e até mesmo em livros didáticos, conforme
BONIN, 2008, p. 318.
Portanto, embora o papel da escola já tenha sido
delineado pela lei nº 10.639, é preciso estar claro que essa é uma missão
de toda sociedade. É imprescindível que a escola reveja regularmente o seu
plano político pedagógico, inclua estas questões e leve-as aos estudantes. Já o
governo pode investir na criação de políticas públicas que obriguem, por
exemplo, as mídias sociais e redes de televisão a incluírem em suas
programações esse debate. Estas são medidas urgentes que podem levar à reflexão
e ao rompimento do silencio e da invisibilidade social das comunidades negras e
indígenas, resultando em maior igualdade entre todos.
Eis um assunto muito importante na construção de nossas sentenças da melhor forma possível, em conformidade com norma padrão: concordância verbal. Em breve, devo postar o vídeo. Segue a letra da paródia. Espero que gostem.
Já vá acessando o canal (https://bit.ly/proalex) onde o vídeo será postado e inscreva-se, se não for inscrito ou inscrita, e ative o sininho para ser avisado(a) quando o vídeo for postado.
Um abraço e até breve!!!...
Eis aqui mais um vídeo cover. E desta vez, uma música que
possui uma melodia e letra que gosto muito. Com a ajuda do meu amigo, o professor
Douglas, aprendi a pronúncia de algumas palavras em espanhol e ele me auxiliou
na criação de uma versão da letra desta música que, originalmente, foi composta
em língua portuguesa. Este é o meu primeiro contato com a língua espanhola,
portanto, pode conter alguns erros, mas que isso não te impeça te apreciar a
beleza da canção. Eu, realmente, espero que você goste da gravação que fiz. E se isso acontecer, dê seu like, comente – mesmo que
se seja para deixar uma crítica construtiva - e compartilhe o vídeo. Por fim, inscreva-se no
canal, se não for inscrito ou inscrita,
e ative o sininho de notificações para receber avisos sobre as próximas
publicações. Ok?...
Este é um vídeo especial, bem simples, para quem está começando a estudar coesão sequencial e quer aprimorar a
sua produção de textos, principalmente, com vistas à realização de avaliações
escolares, concursos, vestibulares, ENEM, ou a qualquer outra necessidade que exija
uma produção de textos mais formal, com o uso desses elementos de coesão, de
ligação, entre as partes de um texto. Esta
é uma paródia feita com a intenção de chamar a sua atenção para o
assunto; no entanto, para dominá-lo, além de assistir ao vídeo, você precisará fazer exercícios que te ajudem a se
familiarizar com os usos desses termos coesivos.
É importante também atentar-se ao fato de que existem algumas conjunções que são plurissignificativas e, na análise do texto, isso precisa ser considerado. Essas conjunções ou elementos coesivos podem ligar os parágrafos de duas maneiras: a primeira é chamada de
intraparágrafos (acontece dentro de um mesmo parágrafo); e a segunda, interparágrafos
(acontece entre diferentes parágrafos).
Enfim, espero que, de alguma forma, esta paródia faça
sentido pra você. Se isso acontecer, deixe seu like no vídeo, no YouTube, inscreva-se no canal, se não for inscrito ou inscrita, e
ative o sininho de notificações para ser avisado sobre os próximos vídeos.
Muito obrigado se leu mais esse textão aqui! kkk...
“Mas” se quer OPOSIÇÃO, lá´/ em suas ideias mostrar, tem:
“Entretanto”, “Não obstante”, / “Por outro lado”, “Porém”,“Mas”
“No entanto” e “Ao contrário’, / use pra contrariar e
“Diferentemente”, “Embora”, / esses também pode usar PARA ESCREVER SUA REDAÇÃO, / CUIDE DA CONSTRUÇÃO TEXTUAL VEM, VAMOS DOMINAR O ASSUNTO / SOBRE A COESÃO SEQUENCIAL
Se for sobre AFIRMAÇÃO ou / sobre IGUALDADE, então, tem, ó:
“Felizmente” ou “Infelizmente”, / “Na verdade”, “Obviamente”,
“Do mesmo modo que”, então, vai, / “De igual forma”,
afirmar, sim
Feito o“Semelhantemente”, / “Nesse sentido”, ajudar
Porém se for EXCLUSÃO, ó, / difere da oposição, tá?
Na oposição eu sou contra, / na exclusão não importa
Por isso eu uso estes termos:/ “Tão somente”, “Só”, “Senão”, e
“Exceto”, “Excluindo”, “Apenas”, / “Sequer”, “Somente”, e
então PARA ESCREVER SUA REDAÇÃO, / CUIDE DA CONSTRUÇÃO TEXTUAL VEM, VAMOS DOMINAR O ASSUNTO / SOBRE A COESÃO SEQUENCIAL
Sendo a CONTINUAÇÃO de / uma ideia apresentada:
“Em termos gerais”, “No geral”, / a ideia é continuada
E “Outrossim”, “Por sua vez’, vai / manter as frases
ligadas
“Por fim”, “Depois” são outros termos / que pode usar em “Seguida”
“Aliás” se a EXPLICAÇÃO for, / “Com efeito”, o que se
quer, ó:
“De fato”, “É óbvio que”, sim, vai / pode usar o “Isto
é”, tá?
“Como vimos”, “Por exemplo”, / “Um argumento a saber”, vê:
“Portanto”, “Como se nota”, / com certeza, útil vai
ser PARA ESCREVER SUA REDAÇÃO, / CUIDE DA CONSTRUÇÃO TEXTUAL VEM, VAMOS DOMINAR O ASSUNTO / SOBRE A COESÃO SEQUENCIAL
Se for ENUMERAÇÃO, vem / use “Em primeiro lugar” tá?
o que for mais importante / para a ideia apresentar, viu?
“A princípio”, mais um termo / pra poder iniciar, é
outra maneira, enfim, de / o seu texto enumerar
“Por fim” se for CONCLUSÃO, tem: / “Finalmente” pra acabar,
tá?
Alguns termos muitos usados / pro seu texto abrilhantar, ó:
“Em suma”; “Por conseguinte”, / “Em síntese” e “Assim”, viu?
“Por tudo isso que” eu disse / e como, confia em mim PARA ESCREVER SUA REDAÇÃO, / CUIDE DA CONSTRUÇÃO TEXTUAL VEM, VAMOS DOMINAR O ASSUNTO / SOBRE A COESÃO SEQUENCIAL
Eu estava preparando uma aula sobre o gênero textual Tirinha
e me veio a pergunta: “Por que não uma paródia?” Então, eu pensei comigo mesmo:
“Mas é claro que sim!” Kkkk.... Logo, preparei mais uma. E espero que você possa
assistir o vídeo, curtir, comentar e compartilhar. Mas, principalmente, que
você cante e aprenda um pouco mais sobre esse assunto, se divertindo. Enfim, te
convido a acompanhar o canal se inscrevendo, se não for inscrito ou inscrita, e
ativando o sininho de notificações para ser avisado(a) sobre os próximos vídeos.
Agradeço por todo apoio e incentivo que estão deixando nos
comentários dos vídeos no YouTube.
MUITO OBRIGADO!!!...
A tira ou tirinha é um gênero
textual assim definido por Sérgio Roberto Costa:
“Segmento ou fragmento de HQs,
geralmente com três ou quatro quadrinhos, apresenta um texto sincrético que
alia o verbal e o visual no mesmo enunciado e sob a mesma enunciação. Circula
em jornais ou revistas, numa só faixa horizontal de mais ou menos 14 cm x 4 cm,
em geral, na seção “Quadrinhos” do caderno de diversões, amenidades ou também
conhecido como recreativo, onde se podem encontrar Cruzadas, Horóscopo, HQs,
etc.”
Já o dicionário Houaiss (versão
eletrônica) apresenta a seguinte definição para “tira”:
“Segmento ou fragmento de
história em quadrinhos, quer. com três ou quatro quadros, e apresentado em
jornais ou revistas numa só faixa horizontal.“
As tirinhas também são muito
comuns na última página dos gibis. Entretanto, nesse espaço, aparecem na
vertical. São principalmente reconhecidas por seu caráter humorístico e pelo
número reduzido de quadrinhos.
É importante o saber – Que nem jiló – Luiz Gonzaga e H.
Teixeira - Paródias Pedagógicas - ProAlex Link: https://youtu.be/2eLXfXFGcAs
Oi, cumadê! Oi, cumpadê!...
Aproveitano esse crima de festa junina em casa, quero
convidá a vosmecê a assiti mais um vídeozinho meu, uai... Sabe por mode de quê?
Por mode de que eu fiz uma parodiazinha aqui e queria que vosmecê curtisse,
uai.... O ritmo é bonzim dimais, sô!... Entom... se ocê dispuzé de um tempim só
pra mode de dá uma zoiadinha no vídeo, eu vo fica contente demais, uai... E se
ocê quisé tamém, cê pode curti, comenta, compartia esse trem! Num se avexe não,
sô!... Se achegue, entoum, no canal!.. Pode se inscreve nele, se já num tá
inscrito ou inscrita. É só crica naquele butão vermeio! E depois cê toca aquele
sininho tamém que é bom, bom pra ocê sabe dus vídeo do canal, uai... É só isso, cumadê, cumpadê!.. Tá bom?...
Cê num sai di casa naum, vice?! É que o bicho tá
peganu!...
Fique em casa e assiti meus vídeo.
Cê se cuida daí, que eu mi cuida daqui, tá boum?...
Artigo de Opinião - O grave bater - Kevinho – Paródias
Pedagógicas - ProAlex
Link: https://youtu.be/VEP-GtMmrWE
Olá, tudo bem? Espero que sim.
Vamos aprender um pouco mais sobre o artigo de opinião? Este
é um gênero textual muito importante para desenvolver suas habilidades
comunicativas, principalmente com relação à capacidade de opinar e defender
suas ideias. Trago aqui uma paródia que aborda alguns elementos deste gênero. Na
descrição do vídeo, vou deixar uma pequena lista com as características gerais
da linguagem e da estrutura do artigo de opinião. Espero que esta paródia te
motive um pouco mais a estudar este gênero, e que você possa opinar e defender
suas ideias de uma forma cada vez mais elaborada. Então, visite o canal no YouTube,
assista, curta, comente e compartilhe este vídeo. Se ainda não se inscreveu no
canal, inscreva-se e ative o sininho de notificações para ser avisado sobre os
próximos vídeos. Desejo sucesso em seus estudos!...
Trouxe aqui pra você mais uma paródia sobre um assunto
importante da nossa língua portuguesa. Nela você vai poder cantar e aprender
sobre os vícios de linguagem; entre eles: o pleonasmo, o barbarismo, o solecismo
e o plebeísmo. Espero que visites o canal no YouTube, assista, curta, comente e
compartilhe o vídeo. E, se não for inscrito ou inscrita, inscreva-se no canal e
ative o sininho de notificações de postagens.
Desde já, agradeço a todos que me acompanham no canal e
dão apoio a esse trabalho educativo que faço com muito amor e carinho, um
trabalho dedicado aos meus alunos presenciais e virtuais, alunos de ontem, de hoje,
de agora e de sempre.
Flores - Titãs - Charles Gavin / Paulo Miklos / Sérgio
Britto / Tony Bellotto – Ukulele Cifra Cover - ProAlex
Link: https://youtu.be/-fIZ08ir698
Olá, amigo(a)!...
Nesse período de quarentena, temos que tomar muito cuidado
com nossas emoções. É um tempo fantástico, no qual podemos olhar com mais calma
para nós mesmos e, muitas vezes, viver pensamentos, sentimentos, comportamentos
que até então não eram tão evidentes por causa da correria do dia a dia. Porém,
esse momento pode se tornar muito difícil para algumas pessoas que têm
dificuldades para lidar com sua verdade interior, e podem experimentar
sentimentos de tristeza, angústia, desanimo, aflição; sentimentos que, por vezes,
podem provocar ações cruéis e prejudiciais a si mesmas e aos outros. Seria este
o “despedaçar as flores do canteiro”? Acredito que sim. Por isso, penso que a
letra da canção possa ser entendida como um convite implícito ao cuidado consigo
mesmo e com os outros. Esta canção trata de um assunto tão delicado, que o
autor procura abordá-lo através de uma linguagem repleta de metáforas. Mas,
penso que seja isso mesmo. Cuide do seu emocional e, se possível, do seu
próximo. Vivemos tempos difíceis, e “despedaçar as flores” é um ato que pode
revelar muito sobre alguém. Pode ser dificuldade de suportar a sua realidade interna
ou em que vive. Então, que possamos ter mais empatia conosco mesmos e com o
próximo, buscando acolher as dores e aflições do coração, através do diálogo
simples e amoroso, ou da maneira que pudermos. Dessa forma, não desistir, mesmo
na dor; acreditar que, mesmo as flores de plástico têm sentido em sua
existência neste mundo. Que Deus abençoe sua vida e a de todos nós!...
Para aprender a contar uma história que prenda a atenção
do leitor existem alguns pontos importantes a serem considerados. Um deles é
sabermos como desenvolver a SEQUÊNCIA DE ACONTECIMENTOS. Pensando nisso, quero
ajudar você que está começando a se interessar pela produção de gêneros como:
conto, fábula, crônica. Neste vídeo, trago uma paródia curtinha que apresenta
uma ESTRUTURA DE ENREDO NARRATIVO bem simples e fácil de ser seguida, e que
pode garantir o sucesso do seu texto. A estrutura aqui apresentada tem 4
partes: SITUAÇÃO INICIAL, CONFLITO, CLÍMAX e DESFECHO. É importante que você
saiba que: a TENSÃO gerada no CONFLITO é um elemento que vai fazer com que o
leitor queira ler a sua história até o fim; então, cuide dela, ela deve ser
finalizada apenas no DESFECHO, que é a solução do CONFLITO.
Espero que esta paródia te ajude a melhorar a qualidade
dos seus textos narrativos!... Desde já, obrigado por curtir, comentar e
compartilhar este vídeo. Inscreva-se no canal, se não for inscrito ou inscrita,
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postagens.
Eis aqui mais um vídeo da playlist UKULELE CIFRA COVER. Desta vez, trago a musica “Too young to burn” – Sonny & The Sunsets. É uma música com um ritmo e uma letra muito interessante. Ela faz parte da trilha sonora do filme The bright places (Por lugares incríveis). Como tenho feito nos últimos vídeos - os quais você também pode acompanhar no canal, disponibilizo: a cifra harmônica, a cifra melódica, a letra em inglês e a tradução. Então, acesse o vídeo e assista-o. Acredito que você vai gostar. Eu espero muito que este cover traga algo de bom pra você e, se for o caso, deixe seu comentário, curta e compartilhe o vídeo. Outra coisa, inscreva-se no canal, se não for inscrito ou inscrita, e ative o sininho de notificações para ser avisado sobre os próximos vídeo ou publicações.
Desde já, agradeço por assistir, comentar e compartilhar.
Muito obrigado!...
Letra, cifra harmônica, cifra melódica e tablatura para ukulele.
Eis aqui mais um vídeo da playlist paródias que disponibilizo
no YouTube. Nesta paródia, vamos cantar juntos sobre um assunto referente ao verbo,
os três modos verbais: indicativo,
subjuntivo e imperativo. Espero que você goste, curta, comente e compartilhe o
vídeo.
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